Da Imprensa da FUP – Todas as vezes em que a soberania nacional foi atacada, os petroleiros responderam à altura, com mobilizações e greves históricas. Estamos novamente em um momento decisivo para o futuro do país, confrontados por dois projetos antagônicos: o que defende o Estado como gestor do pré-sal e da Petrobrás e o que propõe a privatização do petróleo.
Mais uma vez, cabe aos petroleiros o protagonismo de sair a campo para impedir o retrocesso apontado nos posicionamentos políticos e programas de governo de Marina Silva e Aécio Neves. Ambos defendem o Estado Mínimo, a terceirização de atividades fim e a reversão do atual modelo de exploração do pré-sal.
Os projetos de Marina e Aécio convergem para o mesmo propósito neoliberal: atender aos interesses do mercado, da mídia e da classe empresarial. Os petroleiros sabem muito bem o que isso significa, pois amargaram nos anos 90 perdas e ataques de direitos como nunca havia ocorrido antes. A Petrobrás, que quase virou Petrobrax no governo do PSDB, está novamente na mira dos privatistas. E desta vez, os tucanos têm um aliado travestido de profeta da “nova política”.
Por isso, a FUP e seus sindicatos convocam todos os petroleiros para o grande ato público que faremos na segunda-feira, 15, junto com as centrais sindicais e os movimentos sociais e estudantis. O ex-presidente Lula já confirmou presença e estará lado a lado com a categoria na defesa do pré-sal e da Petrobrás.
O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB), que hoje apoia Aécio e também flerta com a Marina, Além de ter quebrado o monopólio da Petrobrás, sucateado e quase privatizado a empresa, demitiu, puniu e perseguiu centenas de petroleiros. Seu governo não só desregulamentou diversos setores estratégicos para o desenvolvimento nacional, como
privatizou a maioria das estatais brasileiras, vendidas a preços irrisórios e com financiamento público.
Os movimentos sociais foram criminalizados e a classe trabalhadora atacada com arrochos salariais, políticas antissindicais, desemprego e flexibilização de direitos. Os servidores públicos e os petroleiros foram os principais alvos dos tucanos. Nos oito anos de governo do PSDB, a categoria perdeu uma série de direitos, como a estabilidade no emprego, o extraturno
(dobradinha) e o ATS. Os tucanos que tomaram conta da Petrobrás também tentaram acabar com a AMS, o regime 14 x 21, o plano de cargos e salários, o pagamento integral das horas extras e férias, entre outras conquistas.
Não bastasse tudo isso, FHC também criou uma resolução impondo redução de direitos para todos os trabalhadores de estatais admitidos após setembro de 1997. No caso do Sistema Petrobrás, os novos empregados perderam o ATS, o sobreaviso, a isonomia no desconto da AMS, o pagamento integral das férias e horas extras, entre outros direitos.
Nos governos Lula e Dilma, a FUP e seus sindicatos garantiram na luta a igualdade de direitos para todos os trabalhadores admitidos após 1997, retomaram os direitos usurpados pelos tucanos e vêm garantindo conquistas importantes para a categoria. Ainda há muito o que avançar, mas para isso é preciso impedir o retrocesso. Já vimos esse filme antes e não
deixaremos que ele se repita. Os petroleiros que viveram o neoliberalismo sabem quem é o inimigo e do que ele é capaz
TODOS AO ATO COM LULA EM DEFESA DO PRÉ-SAL E DA PETROBRÁS.
NESTA SEGUNDA, ÀS 10h, NA CINELÂNDIA.
POR UM BRASIL SEM RETROCESSOS!
