Em nova reunião com ministros, CUT e demais centrais endurecem e levam negociação das MPs ao Congresso

Compartilhar no facebook
Compartilhar no twitter
Compartilhar no whatsapp

Primeira Mão 1170 – Na terça-feira, 03, dirigentes da CUT e demais centrais sindicais voltaram a se reunir com representantes do Executivo, em São Paulo. Esta foi a segunda reunião para tratar das Medidas Provisórias (MPs) 664 e 665, anunciadas pelo governo no final de 2014.

O governo apesar se comprometer com o debate da pauta dos trabalhadores, que inclui itens como alternativa ao fator previdenciário, redução da jornada para 40 horas sem redução de salários, redução dos juros e do superávit primário e combate à terceirização, continua apresentando resistência em revogar as MPs. Diante do impasse, fato que inviabiliza a negociação bipartite (governo e centrais sindicais), as centrais decidiram discutir o conteúdo das medidas no âmbito do Congresso Nacional.

Para o presidente da central, Vagner Freitas, no Congresso, além da negociação, será possível manter bases permanentemente mobilizadas para pressionar e fazer o enfrentamento. “O ajuste fiscal não pode e não vai ser feito em cima dos/as trabalhadores/as”, enfatizou o sindicalista.