A Bacia de Campos (UO-BC) voltou a utilizar o transbordo diário de trabalhadores em uma das suas plataformas. Desta vez, os petroleiros atingidos são da P-65. O Sindipetro-NF informou hoje à Petrobrás que acionou a SRTE (Superintendência Regional do Trabalho e Emprego) para que o órgão atue sobre o caso e garanta o alojamento correto aos funcionários de duas empresas contratadas.
A entidade quer a parada imediata deste tipo de procedimento, que eleva os riscos e causa desconforto e cansaço. Estão sendo transportados diariamente, entre a P-65 e o NS-15, quarenta petroleiros da Odebebrecht e da Sific.
A P-65 estava sendo assistida por uma UMS (Unidade de Manutenção e Serviço), com ligação por “gangway” (ponte). No entanto, a embarcação foi retirada para atender a uma prioridade na P-58, da UO-ES. A plataforma da bacia capixaba está sem operação e, para retornar, precisa da atuação da UMS.
“Para atender a uma necessidade da continuidade da produção, mais uma vez a empresa aumenta o risco e o bem estar dos trabalhadores”, protestou o sindicato, em documento enviado à empresa.
A entidade denuncia que o transbordo diário na P-65 começou há quatro dias e apresenta problemas. Na tarde de ontem (07), um helicóptero não pôde pousar no NS-15. Eles foram então desviados para uma UMS que está acoplada à plataforma de Enchova-1. Os petroleiros ficaram somente com a roupa que vestiam, sem as bagagens com outras vestimentas, pertences pessoais de higiene e remédios.
[Atualizado em 01/05/15 para correção na identificação do navio NS15, equivocadamente chamado inicialmente de NS18]
