Feridos na P-56 são mantidos em trabalho administrativo na Petrobrás

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A Petrobrás quer manter no trabalho dois petroleiros que sofreram queimaduras em acidente na plataforma P-56, na Bacia de Campos, na última quarta, 20, por volta das 10h30. Um deles já está em atividade na base administrativa do Edihb (Edifício Horta Barbosa), no Rio de Janeiro. Outro foi chamado para trabalhar, na mesma base, na próxima segunda-feira, 25.

O Sindipetro-NF (Sindicato dos Petroleiros do Norte Fluminense) manteve hoje contato com a gerência de Recursos Humanos da companhia para cobrar o afastamento do trabalho e uma avaliação psicológica dos trabalhadores. Até o momento, a empresa não deu resposta à entidade sobre o assunto.

O sindicato considera grave que, apesar dos ferimentos e do grande risco vivenciado pelos petroleiros, as CATs (Comunicação de Acidente de Trabalho) tenham registrado que os petroleiros não precisavam de afastamento do trabalho para realizarem o tratamento médico, tendo sido ambos desembarcados e encaminhados para a atuação em uma base administrativa.

O técnico de manutenção da Petrobrás, Randerson Gomes, 46 anos, sofreu queimaduras de primeiro e segundo graus nos punhos, no ombro direito e no lado direito do rosto. Marcus Vinícius Rocha de Almeida, 30 anos, da mesma função e empresa, teve queimadura na mão direita. Os ferimentos foram provocados por um curto-circuito, seguido de princípio de incêndio, em um painel elétrico.

Representante do Sindipetro-NF na comissão que investiga o acidente, o diretor Tezeu Bezerra está embarcado na plataforma P-56 e permanecerá na unidade até amanhã. Também faz parte da comissão, como representante dos trabalhadores, o cipista Leonardo Santos.