Terceirização, benzeno e “sobreaviso parcial” entre os riscos ao trabalhador da Transpetro

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Terminou há pouco a fase de exposições da última mesa no I Seminário Nacional dos Trabalhadores da Transpetro, que a FUP (Federação Única dos Petroleiros) realiza na sede do Sindipetro-NF, em Macaé (RJ). Houve uma junção dos temas previstos inicialmente para o quarto e o quinto debates, com ênfase na saúde dos petroleiros.

Fizeram exposições o médico do trabalho Ricardo Duarte (assessor do Sindipetro-NF), Luiz Felipe Grubba (diretor do Sindipetro Unificado-SP), Auzélio Alves (diretor do Sindipetro Unificado-SP e membro da Comissão Nacional do Benzeno), André Felipe Marino (diretor do Sindipetro-Caxias), Alex Sardenberg (da base do Norte Fluminense) e Jorge Braga (da base da Bahia). A mesa foi moderada pelo diretor do Sindipetro-NF, Claudio Nunes.

Os participantes destacaram aspectos da atividade dos petroleiros da Transpetro que afetam a saúde dos trabalhadores, como a exposição ao benzeno, aumento da terceirização, irregularidades nos regimes e jornadas, excesso de trabalho e falta de treinamento para pessoal administrativo.

Um dos pontos mais debatidos foi o da necessidade, segundo os sindicalistas, de acabar com o chamado “Sobreaviso Parcial”, quando a empresa antecipa um adicional de sobreaviso que em tese não seria integral mas que, na prática, deixa trabalhador sempre à disposição da empresa.

Depois de encerrada a parte de debates da mesa desta tarde, os participantes do evento farão o encerramento do seminário, com a aprovação e leitura da carta dos trabalhadores da Transpetro, com as reivindicações da categoria.