Eram 5h, quando a diretoria do Sindipetro-NF chegou ao Heliporto do Farol e começou a trancar os portões. Com faixas e cadeados, as portas de acesso ao interior do Heliporto foram fechadas. Duas horas depois, o local já reunia cerca de 200 pessoas que ouviam os discursos dos diretores do Sindipetro-NF sobre os ataques que a Petrobras vem sofrendo e em consequência, os riscos que os empregos atuais correm, principalmente do pessoal do setor privado.
“Nossa pauta é política e exige da Petrobras que não coloque em prática seu plano de negócios que reduz investimentos e coloca os empregos atuais em risco” – disse o Coordenador do Sindipetro-NF.
O movimento desta terça, 21, é preparatório para a greve de 24 horas que acontecerá no dia 24 de julho e faz parte do calendário de lutas definido na última Plenária Nacional da FUP. Todas as bases do E&P da Petrobras realizam algum tipo de mobilização na data de hoje para chamar atenção para os ataques que a Companhia está passando e o objetivo da direita em fatiar a empresa.
Para o diretoria do Sindipetro-NF, é preciso buscar a unidade entre todos os trabalhadores que estão envolvidos direta e indiretamente com a Petrobras e sua cadeia produtiva. Às 9h haverá uma apresentação teatral sobre a histórica greve de 95, quando a conjuntura de enfrentamento era semelhante à atual.