Defender a Petrobrás é defender o Brasil!
Primeira Mão 1192 – No encontro com a presidente Dilma, a FUP deixou claro que os petroleiros farão o que for preciso para impedir o desmonte do Sistema Petrobrás e barrar a venda de ativos, que já está em curso na companhia. Em estado de greve, a categoria poderá cruzar os braços novamente, se a direção da empresa insistir em levar adiante o Plano de Gestão e Negócios, encomendado pelo mercado para “aumentar a rentabilidade imediata dos acionistas”, como já admitiu publicamente Aldemir Bendine.
A FUP e seus sindicatos deram prazo até o dia 21 para que a Petrobrás se posicione sobre a pauta política apresentada à empresa no dia 07 de julho e que até hoje não foi respondida. Se as reivindicações não forem atendidas, a greve começará a ser construída no próximo Conselho Deliberativo que a Federação realizará até o final deste mês.
A categoria não permitirá que a Petrobrás seja gerida pelo mercado, como vem fazendo Bendine e o seu Conselho de Administração. Em entrevista recente ao jornal Estado de São Paulo, o presidente da empresa deixou claro que o objetivo é desvincular a estatal do governo e direcioná-la para que dê lucro aos acionistas privados. E para isso, vale tudo, inclusive acelerar a venda de ativos, os desinvestimentos e até mesmo a abertura de capital de outras subsidiárias, além da BR, como Bendine aventou na entrevista.
Será preciso uma greve para que o presidente da Petrobrás entenda que o maior acionista da empresa é o povo brasileiro? Que a estatal tem compromisso com o país e não pode ser administrada como um banco? A pauta política apresentada pela FUP à Petrobrás já apontou de que lado os trabalhadores estão: queremos o fortalecimento da estatal e não permitiremos que a nossa empresa seja desmantelada e entregue ao mercado.