No início da tarde de segunda, 24, petroleiros, estudantes, representantes do MST, Contag, CUT, FUP e outros movimentos sociais realizaram uma manifestação no entorno do Centro de Convenções Roberto Marinho em Macaé. O movimento foi contra o Deputado Eduardo Cunha (PMDB) que participaria do I Fórum de Valorização dos Municípios do Estado do Rio de Janeiro, mas também se estendeu ao Governador Pezão, ao prefeito de Macaé, Dr. Aluísio, e ao senador José Serra (PSDB), autor do projeto de Lei (PL) 131/2015, que propõe retirar s Petrobrás como operadora única do pré-sal.
Dirigentes do Sindipetro-NF que estavam devidamente inscritos foram barrados pela organização do Fórum e não puderam participar dos debates. A atitude autoritária reproduz o posicionamento que Eduardo Cunha tem tido no Congresso Nacional.
“Em posse dos seguranças havia uma lista separada com uma relação de nomes de pessoas do sindicato. Quando nos identificamos, olharam essa lista e mesmo inscritos, fomos impedidos de entrar”, disse Marcelo Nunes.
Marcelo lembra que esse tipo de repressão vem acontecendo continuamente, independente das manifestações serem pacíficas, após o protesto contra o senador José Serra, quando este veio em Macaé em junho, na Brasil Offshore. A atitude autoritária se repete em Brasília, segundo Nunes. “Mesmo tendo em mãos um habeas corpus, nos impedem de entrar no Senado ou qualquer outro espaço. Eles têm uma relação com o nome de todos os petroleiros da FUP”, criticou o sindicalista.
Com colaboração da jornalista Érica Narcimento. Fotos: Elisângela Martins
