Falta de efetivo e terceirização de atividade fim na P-53, da UO-Rio

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O Sindipetro-NF recebeu denúncia dos petroleiros da P-53, plataforma da UO-Rio na Bacia de Campos, de que há falta de efetivo na unidade e terceirização da atividade fim. 

Os trabalhadores relatam a inexistência de pessoal para cobertura de férias e licenças médicas, o número excessivo de PTs (Permissões de Trabalho), a grande demanda por trabalhos em espaço confinado e o cancelamento de cursos – que provocam o aumento da carga de trabalho para os que estão com os cursos em dia.

Um dos momentos em que a falta de efetivo foi evidenciada ocorreu apenas um dia após um shutdown (queda) no variador de velocidade do compressor, na madrugada do último dia 21. De acordo com os petroleiros, toda a área foi mantida apenas com dois operadores, quando seriam necessários pelo menos cinco.

No dia seguinte, 22, o turno da noite também foi mantido com pessoal em número reduzido, com somente um operador no controle, um operador no turret e um operador do óleo.

Há ainda as terceirizações e acúmulos de funções. Um técnico de empresa contratada, por exemplo, está assumindo funções do posto P4 (injeção) à noite. Outra situação é de um supervisor de mecânica (Sumec), que atua na função de operador F1 (controle de facilidade) e na liberação de PTs, mesmo sem estar devidamente treinado e sem ir ao local de trabalho, por estar no controle. O mesmo ocorre com um supervisor de elétrica e instrumentação (Suein), que acumula operação F1 e liberação de PTs. 

O Sindipetro-NF fez contato com a área de SMS da Petrobrás para cobrar explicações sobre os casos denunciados na P-53. A entidade cobra o cumprimento dos padrões de segurança da própria empresa e das normas previstas pela legislação. O sindicato vai levar as denúncias aos órgãos fiscalizadores.