A diretoria da Petrobrás, comandada pelo privatista Pedro Parente, afirma que haverá a adesão de 8 mil empregados ao Programa de Incentivo à Demissão Voluntária (PIDV). Segundo fonte da empresa, até a última sexta-feira (26), mais de 7 mil, sob forte pressão, aderiram ao programa. Um novo balanço ainda não foi feito, porque a expectativa era de que muitos funcionários, até então em dúvida, se manifestassem no último momento.
Um número concreto das demissões apenas será conhecido em maio do ano que vem, prazo final para que todos os funcionários confirmem, realmente, a adesão ao PIDV. Os desligamentos acontecerão gradativamente. Ao optar pela adesão, o empregado é imediatamente informado sobre a data de saída, que deve ser entre setembro deste ano e maio do ano que vem. Cada um deles tem até essa data para desistir da demissão. A indenização será paga no desligamento, o que significa que o dinheiro vai sair do caixa da Petrobrás aos poucos.