A greve dos petroleiros e seu impacto na produção

Imprensa da FUP – Só na Bacia de Campos, deixaram de ser gerados 2 milhões de barris de petróleo desde o primeiro dia da greve nacional dos petroleiros (01/11). O prejuízo financeiro para a Petrobrás gira em torno de 400 milhões de reais, isso, sem contar o impacto na redução da produção nas refinarias e terminais.

Na Bahia, o sindicato estima que metade da produção do estado está paralisada. Nos campos de produção terrestre, cerca de 2 mil metros cúbicos de gás diários deixaram de ser produzidos e na região de Candeias, a produção diária caiu de 4.500 para 2.100 barris de óleo. A greve também impactou na geração de energia em Camaçari, que sofreu uma redução de 64%, caindo de 326 para 118 megawatts. A paralisação da usina de Biodiesel de Candeias interrompeu a produção de bioediesel, ácido graxo e de glicerina.

No Rio Grande do Norte, as 13 plataforma que aderiram à greve chegaram a reduzir em 50% a produção de óleo. 
No Ceará, a greve afetou em 87% a produção de óleo e em 94% a de gás, segundo levantamento do sindicato.

Na Reduc, houve uma queda de 30 mil barris de petróleo refinado por dia e a produção de coque sofreu uma redução de 80%, o que gera um prejuízo de mais de R$ 1 milhão por dia à Petrobrás.

No Espírito Santo, a produção das plataformas P-58 e P-57 caiu pela metade, nos dois primeiros dias da greve.

Na Recap, o sindicato estima de metade da produção foi afetada.
Na Fafen-PR, deixaram de ser produzidos diariamente 2 mil toneladas de uréia, 1.350 toneladas de amônia e 1.680 toneladas de ARLA32 (catalisador para caminhões a diesel), desde a parada da unidade, ao meio dia de segunda-feira (02). Segundo o sindicato, o impacto é de R$ 2 milhões por dia.

Fonte: FUP e sindicatos filiados