Abertura do Festival da Utopia reúne lideranças políticas e dos direitos humanos em prol da construção de um novo mundo

Compartilhar no facebook
Compartilhar no twitter
Compartilhar no whatsapp

Mídialivre e Imprensa do NF – Prefeito de Maricá, Washinton Quaqua abre o festival que conta com diversos convidados do Brasil e internacionais.

O primeiro dia do Festival da Utopia começou com momentos emocionantes. Uma intervenção artística realizada pelo MST (Levante Popular da Juventude) trouxe temas importantes como o machismo, a degradação do meio ambiente, o genocídio negro e o racismo para a pauta do dia, questionando a cultura da propriedade privada de forma lúdica, mostrando que podemos mudar o contexto que nos cerca.

Em seguida o prefeito da cidade, Washignton Quaqua abriu os trabalhos com um pronunciamento caloroso para todos os presentes na platéia. Ele falou como surgiu a ideia de realizar o Festival, ainda em 2015, antes do processo que conduziu o Brasil ao Golpe midiático e jurídico que afastou a presidente eleita, Dilma Roussef. Ainda em sua fala, Quaqua disse que nossa luta por um mundo melhor é uma luta justa e que estamos, na verdade, almejando um novo mundo, para além da normalidade possível.

Após, a palavra foi passada a João Pedro Stédile, um dos fundadores e membro da Direção Nacional do MST, grande liderança na América Latina para questões que envolvem a divisão da terra e dos meios de produção, bem como as estratégias de enfrentamento ao Imperialismo. Stédile falou sobre o avanço do capitalismo financeiro e o domínio do poderio dos bancos em todo o mundo, o que tem propiciado um verdadeiro massacre de nossos povos originários.

Já no ponto alto da manhã deste primeiro dia do Festival da Utopia, Aleida Guevara fez a sua conferência. Ela falou sobre a diferença do conceito “utopia” no contexto capitalista e socialista, sendo que no capital, existe uma utopia em que a sociedade é limitada em detrimento do mercado. Lembrando que na primeira, há um grande esquecimento proposital para com o histórico de luta de alguns países e seus povos, como em CUBA, por exemplo.

No segundo, trata-se de uma ideia de igualdade e prosperidade para todos, sem distinção de raça, gênero ou etnia. A ativista, que é filha de Che e milita em prol dos Direitos Humanos, ainda mostrou que é preciso ter uma crença muito forte para mudar a realidade social que vivemos hoje, injusta e precária. “A Utopia é necessária para alcançar algo melhor para todos. Somos capazes de nos unir e fazer nossas economias prósperas e nossos povos dignos”, disse ela.
Por fim, Aleida Guevara puxou o coro para o canto da Internacional Comunista em espanhol, algo que emocionou bastante o público.

Estande do Sindipetro-NF

O Sindipetro-NF está com um estande localizado na Tenda dos Trabalhadores Carlos Manoel, onde são distribuídos materias produzidos pelo sindicato sobre as lutas da categoria petroleira e exibidos vídeos produzidos pelo NF.

Pré sal em debate

A defesa do Pré-sal e da Petrobrás como motor de desenvolvimento nacional e de resistência ao projeto neoliberal é o tema da mesa em que o Coordenador da FUP e diretor do sindipetro-NF, Zé Maria Rangel participa nesta sexta às 10h. Além de Rangel estarão na mesa Guilherme Estrela, Gilberto Cervinski, Igor Fuser e Marilda de Abreu Araújo.

Clique aqui e veja a programação completa.