Acampamento Lula Livre precisa de doações para reforçar manutenção

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Imprensa da CUT – Na manhã desta segunda-feira (30) o acampamento Lula Livre recebeu uma doação de 200 quilos de carne da Federação Nacional dos Trabalhadores e Trabalhadoras na Agricultura Familiar do Brasil  (Fetraf) de Santa Catarina. Nas mãos das habilidosas cozinheiras, a contribuição virou uma feijoada servida às dezenas de militantes que estão acampados em vigília permanente desde o dia 7 de abril, quando o ex-presidente Lula decidiu cumprir determinação da Justiça e foi isolado  em uma sala da Superintendência da Polícia Federal, em Curitiba.

GIBRAN MENDESGibran Mendes

Cozinheiras voluntárias do acampamento Lula Livre

Na véspera do 1º de Maio unificado, quando a capital paranaense será palco de ato nacional histórico com as sete principais centrais sindicais [CUT, Força Sindical, CTB, NCST, UGT, CSB e Intersindical] unidas em defesa dos direitos da classe trabalhadora e pela liberdade do ex-presidente, preso injustamente sem crimes nem provas, a previsão é de dobrar o número de pessoas que transitam diariamente nos arredores da sede da PF.

Militantes, simpatizantes, trabalhadores e trabalhadoras indignados com as arbitrariedades do Poder Judiciário brasileiro estão chegando de todas as partes do país para participar das atividades políticas e culturais que estão programadas e todos fazem as refeições no acampamento.

GIBRAN MENDESGibran Mendes

Militantes almoçando feijoada no acampamento

Segundo Cida Reis, secretária de Formação da CUT Paraná, que está na organização desde o primeiro dia de instalação da Vigília Lula Livre, a alimentação do acampamento é produzida lá mesmo e as doações diárias são fundamentais para garantir o funcionamento das atividades em defesa da liberdade do ex-presidente.

A dirigente contou que todos os dias chegam carne, roupas e água, mas não são suficientes. A orientação, disse Cida, é que as caravanas que estão chegando para participar dos atos do Dia do Trabalhador, tragam donativos de suas cidades.

“Muita coisa já chega junto com os ônibus e a comunidade de Curitiba e região têm feito muitas doações também. Às vezes, chegam militantes que contribuem com dinheiro para comprarmos itens de necessidade imediata como gás, café e pão, porém, precisamos de mais porque a cada dia o número de participantes aumenta”, explicou.

As três cozinhas instaladas para preparar os alimentos funcionam o dia inteiro e produzem, em média, 500 almoços por dia. A previsão é que entre esta segunda-feira (30) e esta terça-feira (1º de Maio), o número de refeições aumente consideravelmente.

Para a dirigente, é fundamental que todos apoiem a luta de quem está diuturnamente acampado, representando os milhares de brasileiros indignados com as arbitrariedades da Justiça contra o ex-presidente Lula, mantido isolado em uma sala, e recebendo tratamento de um preso de alta periculosidade, sem direito a visitas de amigos, de seu líder espiritual e até do médico particular.

“O sentido das doações é fortalecer o acampamento e a resistência porque a militância entende que Curitiba é a capital da resistência e o acampamento é o que sintetiza essa luta e é fundamental garantir e manter essa estrutura porque nosso enfrentamento hoje se dá aqui, em frente à sede da PF”, disse Cida.

As doações também podem ser feitas por meio do site vigilialulalivre.pt.org.br