O diretor da CNQ (Confederação Nacional do Ramo Químico), Antônio Carlos Bahia, da base do Sindipetro-NF e ex-diretor da entidade, realizou, na manhã de hoje, trabalho de conscientização sobre o Setembro Amarelo, no Aeroporto de Macaé. O sindicalista distribuiu material impresso e dialogou com a categoria sobre a necessidade de ficar atento às condições de saúde mental no trabalho.
“Conseguimos conversar com a galera sobre o Setembro Amarelo e pedir a eles que lá eles conversem entre eles, troquem ideias, para que a gente possa, dessa forma, trazer de volta a harmonia que precisa dentro das plataformas, para que não haja mais, ou que pelo menos diminua, essa questão de estresse, de desembarque por adoecimento e questões psicossociais. Estamos nesse trabalho aqui e espero que gere fruto”, relata Bahia.
O Setembro Amarelo estimula ações de governos, instituições e entidades sobre a prevenção ao suicídio. Em suas abordagens, o sindicato procura demonstrar que os problemas de saúde mental, que podem levar ao suicídio, não são questões particulares ou pessoais, mas coletivas. O caminho para o enfrentamento, defende a entidade, passa por diálogo, empatia, solidariedade e com garantias dos empregadores, além de programas e políticas públicas de atendimento.
No Brasil, os afastamentos do trabalho por problemas de saúde mental aumentaram 134%. Passaram de 201 mil em 2022 para 472 mil em 2024. Entre os casos, destacam-se afastamentos acidentários por reações ao estresse, com 28,6%, ansiedade, com 27,4%, episódios depressivos, com 25,1%, e depressão recorrente, com 8.46%. Os dados, baseados no Anuário Estatístico de Acidentes de Trabalho do Ministério da Previdência Social, foram divulgados pelo site das Nações Unidas no Brasil.
A organização mundial da saúde estima que 12 bilhões de dias de trabalho são perdidos anualmente devido à depressão e à ansiedade, que custam à economia global quase U$ 1 trilhão. Além das empresas, os municípios também não estão devidamente preparados para lidar com o problema: segundo dados da pesquisa de informações básicas municipais, do IBGE, referente ao ano de 2023, apenas 46% dos municípios brasileiros possuíam políticas ou programas de atendimento a pessoas com transtornos mentais.
Confira o folder, produzido pela Comunicação do Sindipetro-NF, sobe o Setembro Amarelo:
Folder - Saúde Mental - Setembro Amarelo