Acordo conquistado na greve já foi aprovado em diversas bases da FUP

Os trabalhadores do Sistema Petrobrás da maior parte das bases da FUP aprovaram o Acordo Coletivo conquistado pela categoria após sete dias de greve. As assembleias já foram concluídas na Bahia, Minas Gerais, Amazonas, Paraná/Santa Catarina, Duque de Caxias e nas unidades do Unificado-SP. Em todas essas bases, os trabalhadores aprovaram o acordo e a suspensão da greve.
No Ceará, Rio Grande do Sul e em Pernambuco/Paraíba, os indicativos da FUP também estão sendo amplamente aprovados pelos petroleiros, que concluem amanhã as assembleias. No Norte Fluminense, as assembleias serão realizadas hoje a noite, nas sedes do sindicato em Macaé e em Campos.
No Espírito Santo, a greve foi suspensa, mas a proposta da Petrobrás só será avaliada a partir de amanhã. No Rio Grande do Norte, os trabalhadores também se posicionarão sobre o acordo nesta quinta-feira, 24.

Sabotadores da categoria

Divisionistas propõem continuar greve que sequer começaram

O Acordo Coletivo arrancado na greve já pode ser considerado uma das mais importantes conquistas dos trabalhadores do Sistema Petrobrás nos últimos anos. O acordo conquistado, além de resolver questões históricas e estruturantes da categoria, contempla as principais reivindicações dos trabalhadores diretos,
terceirizados, bem como aposentados e pensionistas.
No entanto, como sempre acontece nas campanhas reivindicatórias conduzidas pela FUP, as direções sindicais das bases da FNP mais uma vez tentam desqualificar as conquistas. Ao longo desses sete dias de greve, a categoria comprovou que entre o discurso e a prática dos divisionistas, há uma distância gigantesca.
Enquanto as direções da FUP e de seus sindicatos estavam na linha de frente de uma das mais emblemáticas greves dos últimos tempos, as direções divisionistas rateavam, propondo 24 horas de paralisação e, ainda assim, nem isso fizeram no dia 17, data da deflagração do movimento. Agora, para manter o discurso de “combativos”, propõem aos petroleiros que continuem uma greve que eles sequer começaram.
Se a categoria dependesse nacionalmente dessas direções pelegas e aventureiras, aí, sim, teríamos um acordo rebaixado.

Direção Colegiada da FUP