Mais três sindicatos assinaram o acordo salarial conquistado pela FUP após mobilizações dos trabalhadores e intensas negociações com a Petrobrás e subsidiárias. O acordo foi assinado nesta terça-feira, 28, pelo Sindipetro-NF, pelo Sindicato dos Químicos e Petroleiros da Bahia e pelo Sindipetro-RJ, que concluíram as assembléias.
Na Bacia de Campos, os trabalhadores aprovaram o acordo por 976 votos a favor, 783 contrários e 45 abstenções. Na Bahia, o sindicato refez as assembléias que haviam sido realizadas antes do Conselho Deliberativo da FUP divulgar o indicativo para a categoria. Os trabalhadores aprovaram o acordo por 742 votos a favor, 512 contrários e 40 abstenções. Nas bases do Sindipetro-RJ, os trabalhadores também aprovaram o acordo conquistado pela FUP, mesmo contra o indicativo da direção do sindicato.
Com uma média de 70% de aprovação nas assembléias, o termo aditivo ao ACT 2009/2011 foi assinado por todos os sindicatos da FUP É o maior acordo salarial obtido pelos petroleiros, que, pela primeira vez na história, terminarão o mês de setembro com a campanha reivindicatória concluída. O reajuste de 9,36% na RMNR garantiu o maior ganho real já conquistado pelos petroleiros, que obtiveram entre 3,6% e 4,7% de aumento em suas remunerações, além do IPCA. Um ganho real acima de muitas categorias.
Em Urucu, base do Sindipetro-PA/AM, a assembléia do dia 21 também aprovou o acordo conquistado pela FUP, atropelando o indicativo do sindicato de rejeição. Segundo informações da oposição, os diretores do Sindipetro, mais uma vez, agiram de forma antidemocrática para tentar impedir a aprovação da proposta conquistada pela FUP. Além de não ouvir todos os grupos embarcados, os dissidentes não coletaram os votos das duas turmas de trabalhadores da sala de operação da produção, que aprovaram por 30 a 1 o acordo conquistado.