Agora é a vez de Cabiúnas

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Seguindo a orientação da FUP e do Sindipetro-NF de realização de mobilizações surpresa, os trabalhadores do Terminal da Transpetro em Cabiúnas realizaram Assembleias e aprovaram o indicativo de mobilização nesta quarta, 18.

O indicativo é de Estado de Greve e Assembleia Permanente; Paralisação de PTs(permissões para o trabalho) e realização apenas dos serviços essenciais à segurança durante o período da mobilização (a partir da entrada do ADM da quarta, 18 até a entrada do ADM de quinta, 19).Além de vigília da entrada do ADM da quarta, 18, até a entrada do ADM da quinta, 19.

Foram 118 votos a favor da proposta, 08 contra e 09 abstenções.

O objetivo da vigília é fortalecer a mobilização no terminal com a permanência dos trabalhadore na respectiva área de atuação. Isso eleva o contingente do terminal e contribui com a segurança durante o movimento. Os diretores do sindicato também estarão em vigília na entrada de Cabiúnas.

Os trabalhadores denunciaram que já apareceu uma situação de pressão em cima dos trabalhadores novos, bolsistas para operar as unidades que estão em fase de partida. Também foi detectado alto ppm de H2s ( gás altamente tóxico) no terminal. O Sindipetro-NF está apurando essas denúncias.

Hoje, 18 é o último dia do prazo fixado pelo Conselho Deliberativo da Federação para que a Petrobrás apresente uma nova contraproposta, após a massiva rejeição à contraproposta anterior. A categoria mantém também a luta pelo cancelamento das punições dos petroleiros grevistas.

Recomendações durante a paralisação

– Não planejar, não emitir, não executar, não acompanhar, não requisitar e não liberar PT;
– Não executar e não acompanhar PT´s emitidas por pessoas que estão furando o movimento;
– Realização apenas dos serviços essenciais à segurança mesmo que não necessitem de PT´s;
– Não acompanhar trabalhos que envolvam Permissões de Trabalho Temporárias emitidas;
– Não aceitar assédios e denunciar ao sindicato qualquer tentativa com o nome e função do assediador; 
– Comunicar imediatamente ao sindicato todas as anormalidades, incidentes e/ou acidentes ocorridos na unidade durante a mobilização. Informar se eles estão relacionados à liberação de serviços por parte de pessoas que furaram o movimento.