Na parte da tarde, os trabalhos do curso de Cipa foram abertos com uma apresentação do diretor do NF e da CUT/RJ, Vítor Carvalho, sobre o funcionamento das Cipas com base na NR5. Ele fez questão de frisar a importância do cipista conhecer suas aricuições, principalmente aquela que diz respeito a ele poder solicitar cópias das CATs. Para o NF isso é fundamental, porque já ocorreu o caso de uma Cat ser emitida 143 dias após a ocorrência do acidente e se o cipista solicitasse essas cópias e trabalhasse em conjunto com o sindicato, casos como esse poderiam deixar de acontecer. Além de possibilitar a agilidade na resolução dos problemas e acompanhamento dos acidentes.
“O cipista capacitado tem como questionar o patrão e conseguir uma intervenção mais efetiva. Também não temos dúvida que o trabalho coletivo é transformador” – comenta Vítor.
Em seguida, formou-se uma mesa para apresentar o Anexo II da NR-30 composta por reprsentantes do Ministério do Trabalho, Luiz Sergio de Oliveira e José Roberto Aragão representante da Petrobrás, Carlos Alberto Campos Monteiro e o diretor do Sindipetro-NF, Armando Freitas.
José Roberto Aragão fez uma explanação geral sobre o novo anexo e, assim como todos os outros representantes, ressaltou o fato dessa ser a primeira norma feita no mundo voltada para as plataformas de petróleo. “Não inventamos a roda, seguimos a experiência e o que já vem dando certo para adaptarmor para essa nova Norma” – disse Aragão.
A Norma que é chamada de Almirante Vidigal em homenagem a um dos membros da comissão que faleceu antes da sua finalização, traz os direitos mínimos que devem ser seguidos pelas empresas brasileiras e estrangeiras instaladas em águas nacionais.