Aos Companheiros do Terminal de Cabiúnas

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Sindipetro-NF repudia atitudes da gerência do Terminal de Cabiúnas

Neste dia de mobilização dos petroleiros da base de Cabiúnas, que, atendendo a indicativo do Sindipetro-NF aprovado em assembléias, realizam 24 horas de paralisação de PTs, o sindicato se dirige à categoria petroleira para parabenizar pela organização e unidade demonstradas neste movimento e dar informes sobre o andamento das reivindicações que estão na origem da insatisfação dos trabalhadores:

1 – Diferenciação entre Painel e Área – Empresa continua impassível em relação ao tema, mantendo a segregação que, na avaliação do sindicato e dos trabalhadores, é nociva e causa prejuízos à carreira, além de impactos negativos ao próprio processo produtivo.

2 – Valorização da Manutenção – A empresa insiste em criar um regime que não está previsto em lugar algum, muito menos no ACT. Em relação às reivindicações dos trabalhadores, tudo o que a Transpetro ofereceu até hoje foram respostas evasivas, que não atendem à categoria. Há mais de um mês o sindicato protocolou documento com as cobranças dos petroleiros, que está até hoje sem resposta.

3 – Transporte – A empresa fez uma mudança unilateral do horário e ignorou até o momento as reivindicações de melhoria. As propostas dos trabalhadores serviriam até mesmo para reduzir os atrasos e melhorar a ambiência.

4 – Hora Extra da Passagem de Turno – A empresa busca fazer a categoria acreditar que o pagamento depende unicamente de um documento do sindicato, quando os turneiros sabem que o terminal deixou de pagar o tempo que excede os 35 minutos acordados de forma unilateral, exatamente no momento em que esse tempo se tornou mais significativo, há aproximadamente três meses. Além disso, a reivindicação é de conhecimento oficial da empresa pelo menos desde abril, quando o assunto, assim como ocorreu em outros momentos, foi tratado em reunião com a empresa.

5 – Desespero – A ausência de respostas objetivas e que de fato atendam os trabalhadores, em relação aos quatro pontos que justificam a mobilização de hoje, mostra o quanto a empresa está despreparada para se relacionar de modo maduro com a categoria. Ao contrário de negociar e apresentar soluções pelas demandas legítimas dos petroleiros, a gerência de Cabiúnas, certamente respaldada pela alta gestão de empresa, volta a incorrer em arbitrariedades, como tem sido recorrentemente denunciado pelo sindicato. Desta vez, a empresa chegou ao absurdo de desviar de função Seguranças Patrimoniais para que estes fizessem a panfletagem de um documento que cita o PCAC para tentar desmobilizar os trabalhadores. Além de não ser atribuição destes trabalhadores panfletar documentos, tem-se a truculência de uma panfletagem feita por seguranças armados.

6 – Práticas antissindicais – Na relação com o Sindipetro-NF, a gerência do terminal voltou a incorrer hoje em gravíssimas práticas antissindicais, com o corte da entrada de sindicalistas na base. O crachá de um diretor do NF foi bloqueado e os demais foram impedidos de entrar pela segurança patrimonial, sob a alegação de que tratava-se de ordem da gerência. O caso será adicionado aos relatos de práticas antissindicais no Tecab, denunciadas pelo sindicato na Procuradoria do Trabalho, em Brasília.

Macaé, 06 de Julho de 2012
Diretoria Executiva do Sindipetro – NF