Depois de muita pressão, várias rodadas de negociação e da iminência de uma greve, a gestão do RH corporativo da Petrobrás encaminhou aos Sindipetros ES, LP, NF e RJ uma carta compromisso se prontificando a pagar horas extras, decorrentes de atraso ou cancelamento de voos no dia de desembarque a partir do mês de maio.
O compromisso expresso na carta é de “realizar o pagamento de horas, decorrentes de atraso ou cancelamento de voos no dia de desembarque, no mês posterior à sua realização, a partir de maio/2023, somente enquanto perdurar o período de urgência na logística aérea offshore definido pela Petrobras – incialmente previsto em 90 dias, a contar do dia 03 de maio de 2023”.
Essa é uma conquista paliativa para os trabalhadores, uma vez que a maioria não tem direito ao pagamento das passagens aéreas pela empresa. Os representantes dos sindicatos buscam ainda o repasse das horas extras desde o mês de janeiro, já que o problema das aeronaves se arrasta há meses.
Além disso, conforme determinado em assembleias, os sindicatos estão pleiteando o pagamento das passagens aéreas para todas as bases, como é atualmente feito nos embarques da UO-BS para o Estado de São Paulo. Como já existe essa estrutura logística, a proposta é sua ampliação para todos.
As diretorias dos Sindipetros entendem que “os trabalhadores continuam com o prejuízo devido a falto de voos para desembarcarem, por isso as remarcações de passagens aéreas para seus respectivos estados devem ser feitas pela Petrobrás, visto que permanecem a bordo das plataformas gerando lucros exorbitantes. Chega de pagar para trabalhar!”