Aposentados de Campos somam na luta contra proposta rebaixada do ACT

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O coro com um sonoro não a proposta rebaixada do Acordo Coletivo de Trabalho apresentada pela Petrobrás continua sendo repercutido nas assembleias do Sindipetro-NF. Na manhã desta quarta-feira, 31, foi a vez dos aposentados de Campos votarem.

 

O encontro, que aconteceu na sede de Campos lotou e mostrou a indignação da categoria com o atual cenário político e administrativo, que interfere diretamente não só na vida dos Petroleiros, mas de todos os brasileiros.

 

Na ocasião, o coordenador geral do Sindipetro-NF, Tezeu Bezerra, reforçou os riscos que a categoria corre ao aceitar esse acordo, lamentou os ataques sofridos pela categoria, nunca vistos antes em meses de negociação.

 

Cenário nacional

 

Desde o início das assembleias que começaram no último dia 23, os filiados do NF mostram que não estão satisfeitos com a proposta apresentada pela Petrobrás e que não vão se render às chantagens e ameaças e estão mostrando que quem determina o tempo da Campanha Reivindicatória são os trabalhadores, na luta.

 

Confira os indicativos da FUP/NF

 

1 – Rejeitar a 3ª Contraproposta apresentada pela Petrobrás e subsidiárias.

 

2 – Intensificar as mobilizações, com realização de paralisações pipoca, operações padrão por segurança e outras ações que serão realizadas com a participação da base.

 

3 – Referendar a cobrança já feita pela FUP de prorrogação do ACT até o fim das negociações, com garantia da data-base.

 

4 – Autorizar a FUP a retomar as negociações, diretamente com o RH ou sob mediação do TST, priorizando a defesa de 6 pontos que atacam diretamente o ACT, sendo eles:

– Garantia de emprego no Sistema Petrobrás.

– Manutenção do Acordo Regional do NF (Dia de Desembarque, Turno da Manutenção e Auxílio Deslocamento).

– Limite de 13% para descontos da AMS.

– Preservação dos adicionais de gasodutos e da operação da mestra nacional (Transpetro).

– Manutenção da relação trabalho x folga em 1 x 1,5, no regime de turno de 12h nos prédios administrativos.

– Fim dos ataques à organização sindical.

5 – Aprovação do Manifesto em repúdio à posição autoritária da gestão da Petrobrás.