Da Impresa da FUP – Com representações de todos os sindicatos petroleiros, a FUP e a FNP retomaram nesta quinta-feira, 11, a vigília pelo fim dos Planos de Equacionamento dos Déficits da Petros (PEDs), em frente ao Edifício Senado (Edisen), no Centro do Rio de Janeiro, onde funciona a sede administrativa da Petrobrás. Aposentados, aposentadas, pensionistas e lideranças sindicais de todo o Brasil permanecerão acampados no local, por tempo indeterminado, até que a direção da estatal apresente uma proposta que formalize o que foi negociado na Comissão Quadripartite com as entidades, os órgãos reguladores e a Petros.
Petrobrás age com truculência
Além de enrolar a categoria, após quase três anos de debates em diversos fóruns de negociação, em busca de uma solução para os PEDs, a gestão da Petrobrás segue desrespeitando os aposentados e pensionistas. Nesta quinta pela manhã, a empresa colocou um cordão de barreiras em torno do Edisen para tentar impedir o acesso dos aposentados ao calçadão em frente à portaria do prédio. Houve empurra-empurra e uma truculência desnecessária contra pessoas idosas e lideranças sindicais, que só queriam se manifestar livremente do lado de fora do prédio, sem oferecer qualquer risco à empresa.
Ataques como estes àqueles que construíram a Petrobrás e dedicam suas vidas à defesa da empresa só aumentam a indignação e a revolta da categoria. A vigília pelo fim dos PEDs só está começando e seguirá por tempo indeterminado até que a gestão da Petrobrás cumpra o que foi negociado com as entidades do Fórum em Defesa dos Participantes da Petros.
Esse é um dos três eixos da campanha reivindicatória que foram aprovados pela categoria e uma das reivindicações da greve nacional petroleira que começa na segunda, 15. Os trabalhadores e as trabalhadoras do Sistema Petrobrás exigem que a gestão da empresa resolva, de uma vez por todas, o impasse que criou, formalizando uma proposta que acabe com os equacionamentos e devolva dignidade aos participantes, aposentados e pensionistas da Petros.
