Assembleias de PLR na reta final com aprovação dos indicativos

Das Imprensas da FUP e do NF

Os sindicatos da FUP, entre eles o Sindipetro-NF, estão concluindo nesta semana, em sua maioria, as assembleias da PLR e das pautas de SMS. No Norte Fluminense, as assembleias estão contando com grande participação e seguem até esta quinta, 07 (veja calendário completo em www.sindipetronf.org.br).

Em todas as bases a rejeição é quase que unânime à primeira contraproposta de PLR que foi apresentada pela Petrobrás e suas subsidiárias. Entre as bases que concluíram estão a do Sindipetro-AM e do Sindiquímica-PR, onde os trabalhadores rejeitaram por unanimidade a contraproposta. Nas assembleias realizadas pelo Sindipetro-RN, o índice de rejeição foi de 95% e nas bases do Sindipetro-ES, apesar de não tido um voto sequer a favor da contraproposta, houve abstenção de 3%.

Pautas do SMS

Além de rejeitar a contraproposta de PLR, os petroleiros desses estados também aprovaram a pauta emergencial de SMS que será negociada com a empresa e mobilizações, com data a ser definida pelas entidades sindicais. O mesmo resultado das assembleias está se confirmando nos demais sindicatos da FUP, que seguem em consulta à categoria até o dia 10 de novembro.

A categoria não aceita uma PLR que discrimina os trabalhadores das subsidiárias e aumenta a já absurda desigualdade remuneratória que é praticada no Sistema Petrobrás. Se os resultados alcançados pela empresa foram produzidos por todos os petroleiros e petroleiras, é inadmissível que a distribuição desse lucro coletivo beneficie os salários mais altos, em detrimento dos que ganham menos.

Na última quarta-feira, 30, quando a Petrobrás chamou as federações para conversar sobre o PRD, a FUP reafirmou que o programa mantém os mesmos valores do PPP, ao esvaziar a negociação coletiva da PLR, ao possibilitar que os gestores o utilizem como ferramenta de perseguição política e ao perpetuar as desigualdades remuneratórias no Sistema Petrobrás.

A FUP enfatizou que os trabalhadores continuarão lutando por um só modelo de remuneração variável para toda a categoria petroleira, com regras justas e democráticas, que levem em conta o resultado de todo o Sistema Petrobrás e que sejam negociadas coletivamente.