Assembleias no NF seguem até esta quinta. Veja parcial até o momento

Das Imprensas da FUP e do NF
Seguindo o indicativo conjunto da FUP e da FNP, as trabalhadoras e os trabalhadores do Sistema Petrobrás estão rejeitando por unanimidade a segunda contraproposta apresentada pela Petrobrás e subsidiárias para o Acordo Coletivo de Trabalho. Na reta final das assembleias, a categoria vem reforçando a indignação com os avanços tímidos apontados pela empresa, mesmo após diversas rodadas de negociação com as representações sindicais.
Nas bases da FUP do Espírito Santo e do Amazonas, a consulta aos trabalhadores já foi finalizada com rejeição unânime à contraproposta e aprovação do indicativo de um calendário nacional e unitário de paralisações por segmentos, em todo o Sistema Petrobrás, entre os dias 27 de outubro e 01 de novembro.
As assembleias prosseguem ao longo desta semana, com o mesmo quadro de indignação que está levando a categoria a rejeitar por unanimidade o que foi proposto pela empresa. No Rio Grande do Sul, os petroleiros finalizam nesta terça, 24, as assembleias; no Ceará e em Duque de Caxias, a consulta à categoria termina na quarta, 25, e nas demais bases, entre elas a do Sindipetro-NF, nesta quinta, 26.

No Norte Fluminense,  12 plataformas que realizaram Assembleias (PCH-1, P-19, P-20, P-25, P-37, P-38, P-40, P-43, P-48, P-52, P-54, P-56)Veja a parcial da votação:

1. Rejeição da proposta do ACT – segunda contraproposta do Sistema Petrobrás
Favor 99,56%
Contra – 0,44%
Abstenções 0%

2. Aprovação do calendário de mobilização conjunto FUP e FNP.
Favor – 96,50%
Contra – 0,87%
Abstenção 2,63%

Paralisações começam esta semana
Seguindo o encaminhamento de fortalecimento da unidade da categoria, a FUP e a FNP construíram um calendário conjunto de paralisações por segmentos, envolvendo nacionalmente todos os trabalhadores do Sistema Petrobrás.
As mobilizações começam na sexta, 27, nas refinarias e UTEs, e prosseguem na semana seguinte, com paralisações nas subsidiárias, na próxima segunda, 30; nas unidades administrativas na terça, 31, e nas bases de Exploração e Produção, na quarta, 01.
Solução para AMS
A FUP e a FNP também estão realizando reuniões conjuntas com a SEST, buscando avanços em pontos considerados prioritários, principalmente a AMS. As representações sindicais têm alertado que é inadmissível uma empresa com resultados extraordinários, como a Petrobrás, continuar sacrificando os trabalhadores para enriquecer acionistas, que se apropriam da riqueza coletiva.
O projeto do governo anterior de gerar rentabilidade máxima para o mercado financeiro teve consequências nefastas para o país e para os trabalhadores, que gerou passivos humanitários jamais vistos no Sistema Petrobrás. Vide o gravíssimo quadro de sofrimento mental, assédios, doenças ocupacionais e insegurança que afeta a categoria.
A política deliberada da gestão passada de desmonte da AMS, de redução drástica dos efetivos, de retirada de direitos e de arrocho salarial precisa ser reparada nesse Acordo Coletivo.
A FUP e a FNP exigem soluções das questões consideradas estruturantes para a categoria, como o resgate da AMS, a preservação da vida dos trabalhadores impactados pelas transferências compulsórias, a construção de uma política justa e transparente de recomposição dos efetivos, a garantia de condições seguras de trabalho e de melhoria da qualidade de vida nas unidades industriais e o fim dos afretamentos de plataformas e navios