Assembleias seguem aprovando indicativos da FUP

Os trabalhadores do Sistema Petrobrás nas bases da FUP seguem aprovando a proposta de Acordo Coletivo apresentada pelo Tribunal Superior do Trabalho na última sexta-feira (25/10). As assembleias prosseguem até sexta-feira (01/11).

Nas bases dos Sindipetros Amazonas, Rio Grande do Norte, Pernambuco/Paraíba, Bahia, Espírito Santo, Duque de Caxias, Norte Fluminense, Unificado de SP e Sindiquímica-PR, o indicativo da FUP de aceitação da proposta está sendo aprovado massivamente na maioria das assembleias.

Mais de 80% dos trabalhadores do AM, RN, PE/PB, ES, NF e Unificado SP estão referendando o acordo conquistado pela FUP no processo de mediação com o TST.

Na assembleia realizada na manhã desta terça-feira (29) com os trabalhadores da Araucária Nitrogenados, os indicativos da FUP foram aprovados por unanimidade. À noite, o sindicato realiza a última consulta aos petroquímicos.

Nos sindicatos do Paraná/Santa Catarina e Rio Grande do Sul, o resultado das assembleias só será divulgado quando forem concluídas.

No Sindipetro Ceará/Piauí, o resultado parcial ainda não foi divulgado.

No Sindipetro Minas Gerais, os petroleiros iniciaram a greve no sábado (26) e estão em assembleia para avaliar a suspensão do movimento e deliberar sobre a proposta do TST.

Negociação impulsionada pela aprovação da greve

Os ajustes conquistados na redação da proposta que o TST apresentou em setembro atendem a maioria dos pontos que foram referendados pela categoria nas assembleias das bases da FUP, realizadas entre os dias 07 e 17 de outubro.

Respaldada pela greve aprovada pelos petroleiros, a Federação pode avançar no processo de negociação com a Vice-Presidência do Tribunal e preservar a grande maioria das conquistas do atual Acordo Coletivo de Trabalho (veja quadro abaixo).

“Virar a página do ACT e centrar esforços na defesa da Petrobras”

“Nós temos que virar a página do Acordo Coletivo e centrar todos os nossos esforços na luta em defesa da Petrobrás. A proposta apresentada pela mediação do TST, mesmo que não seja a proposta dos nossos sonhos, nos garante direitos muito acima do que está previsto na lei e nos dá tranquilidade para passar por esse momento sombrio que estamos vivendo no país”, ressalta o coordenador da FUP, José Maria Rangel.

Ele explica que a greve contra a privatização da Petrobrás já foi definida pela Federação e seus sindicatos, cuja data deverá ser definida pelo Conselho Deliberativo da entidade em sua próxima reunião, marcada para o dia 05 de novembro. “Toda categoria e toda a sociedade irão tomar ciência da data que estaremos indicando para a greve contra a privatização da Petrobrás”, afirmou.

[FUP]