Assembleias votam Estado de Greve

Compartilhar no facebook
Compartilhar no twitter
Compartilhar no whatsapp

Editorial

Que não ousem duvidar dos petroleiros

Matéria da Folha de São Paulo da última segunda afirmou que a presidente Dilma Rousseff adota, em relação a greves e a grevistas, uma postura mais dura do que a do seu antecessor, Lula. 
Citando “centrais sindicais”, o texto afirma que “a necessidade de ajuste fiscal e o receio de uma escalada inflacionária levaram o Executivo a atacar o “bolso dos grevistas” com corte de ponto -prática raramente vista na gestão Lula”, e que o “objetivo é desencorajar paralisações que se anunciam em outras áreas cruciais, como policiais, servidores do Judiciário e petroleiros, que negociam essa semana diretamente com a Petrobras e com o ministro Gilberto Carvalho”.
Há nesta abordagem do conservador jornal da família Frias o indefctível dedo da direita que, desde o início do governo da presidente Dilma, busca desincompatibilizá-la dos movimentos sociais e do próprio governo Lula, atraindo-a para a agenda neoliberal.
Não há novidade nesta estratégia. Com o próprio presidente Lula não foi diferente. Mesmo que, paralelamente, a grande mídia e setores conservadores tenham tentado implementar as tradicionais artimanhas golpistas, sempre buscou manter um diálogo com o governo para viabilizar os seus negócios. Não é por acaso que, a despeito de toda a ampliação dos investimentos sociais, o período de governo Lula também tenha sido de grande ampliação dos lucros dos banqueiros. 
Isso demonstra que é permanentemente tensionado o cabo de força que puxa gestores do poder para diferentes lados dos interesses econômicos e políticos. E desde muito cedo os trabalhadores perceberam isso, antes mesmo da vitória eleitoral de Lula, quando a disputa começava por influenciar no programa de governo, na agenda de temas de campanha e nos compromissos assumidos no seu curso. Faz parte da política.
Com a presidente Dilma, que não tem nem de longe a trajetória sindical e popular do presidente Lula, embora tenha sido uma guerrilheira pela Democracia, não haveria de ser de outra forma. Por isso, os petroleiros apresentaram para a então candidata, durante plenária nacional da categoria em 2010, em Brasília, documento com as principais pautas dos trabalhadores do setor, e se mantiveram articulados para defender junto ao governo as suas demandas. 
Mas historicamente se sabe que não há maior pressão do que a força da união e da mobilização, qualquer que seja o governo. Esta disputa entre Capital e Trabalho, quando o conflito se acirra, não tem jeito, acaba sempre no exercício legítimo da greve, e, como diz Lula, que ninguém ouse duvidar da capacidade de luta dos trabalhadores. 
No caso dos petroleiros, todos os que pagaram para ver tiveram que enfrentar as consequencias de mexer com uma categoria que sabe o seu valor e os seus direitos, que não teme ameaças, que não abaixa a cabeça. Se a Petrobrás e o governo decidirem endurecer nestas negociações, receberão a resposta à altura.

Espaço aberto

Categoria de luto e indignada

Luiz César Nascimento*

Nesta última sexta, dia 07/10/2011, recebi a notícia da morte do companheiro de trabalho Leonardo Leitão de Azevedo.
A trágica morte de Leonardo me deixou muito triste e ao mesmo tempo indignado. Leonardo era brincalhão com senso de humor apurado, o que tornava mais leves momentos tão angustiantes quanto os últimos dias anteriores ao desembarque; essa é a lembrança que sempre guardarei do companheiro, técnico de operação, trabalhador solidário e competente, designado para atuar na sala controle de produção, lugar de extrema responsabilidade e complexidade de uma das mais importantes unidades da Petrobras.
A tristeza se mistura com indignação, quando sei das duras condições impostas àqueles que trabalham embarcados, quando ouço de um companheiro, por exemplo, que as ligações para particulares estão com tempo restrito, evidenciando uma total falta de sensibilidade e responsabilidade por parte da administração da Petrobras . Este fato e inúmeros outros provam que as gerências são completamente insensíveis às condições a que estão expostos os trabalhadores embarcados em plataforma, longe de seus filhos, esposa, amigos, entes queridos e tão importantes em suas vidas.
São inúmeros os exemplos da falta de sensibilidade e respeito com os profissionais que trabalham embarcados. Recebi um telefonema, ainda nessa semana, de um companheiro de trabalho com mais de vinte anos de trabalho embarcado, pedindo a indicação de um psicólogo em Macaé. Sua voz me pareceu triste e me lembrou dos tempos em que trabalhamos juntos embarcados
Após tantos anos e inúmeras declarações dos assistentes sociais da empresa, afirmando que as plataformas são fábricas de loucos, a Petrobras não tem estudos nem números (se os tem não declara) de quantos petroleiros sofrem de doenças mentais, desde estresse até depressão, e o impacto do confinamento nas plataformas nas atuais condições que apresentam sobre os trabalhadores.
Espanta-me que o exame médico periódico da Companhia se limite a um questionamento, sobre alguma queixa do seu trabalho e se tem algum problema com seus superiores. Ora, então é assim que se avalia o estado mental de trabalhadores com tamanhas responsabilidades e submetidos a condições tão adversas?
As causas que levaram a este fim nós nunca saberemos. E continuaremos a ver outros profissionais que trabalham nas plataformas da Companhia expostos a situações de limite.

* Técnico de Operação Pleno da Petrobrás.

Figuraça da semana

McExploração Infeliz

O que você diria de um empregador que, quando não há trabalho para os empregados, os mantém de prontidão em uma espécie de sala de espera sem nada receber? E se, ao final do mês, nos dias atuais, funcionários esta empresa ganhassem um “salário” que não passa de R$ 230,00, menos da metade do mínimo nacional? Pois este tipo de denúncia que o McDonald do Brasil teve que enfrentar durante audiência pública na Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa do Senado, na última segunda-feira, quando o sindicato dos trabalhadores do setor elencou uma série de desmandos trabalhistas da rede de fast food. Na reunião, um diretor da empresa afirmou que o McDonalds “talvez tenha cometido um ou outro deslize”.

Campanha Reivindicatória

Assembleias votam Estado de Greve

Sindicato chama assembleias a partir desta sexta, 14, e mobilização na quarta, 19. FUP fixou em 17 de outubro o prazo para que a Petrobrás apresente uma contraproposta à Pauta de Reivindicações. Para esta quinta e sexta estão previstas novas rodadas de negociações

Petroleiros do Norte Fluminense têm assembleias a partir da sexta, 14, (veja calendário ao lado) para avaliar indicativos de aprovação de Estado de Greve e Assembleia Permanente, além de mobilização na próxima quarta, 19.
 O Conselho Deliberativo da FUP definiu o dia 17 como prazo final para a Petrobrás apresentar uma contraproposta aos trabalhadores. Novas rodadas de negociação acontecem nesta quinta (AMS, benefícios educacionais e Petros) e sexta (SMS, vantagens e PCAC).
 Até agora, empresa só concordou com a reivindicação de antecipação da inflação dos últimos 12 meses. O pagamento, retroativo a setembro, será efetuado na folha deste mês. A categoria reivindica ainda ganho real, condições dignas de saúde e segurança, aumento de efetivos, igualdade de direitos, melhoria dos benefícios, fim das práticas antissindicais, entre outras reivindicações.
Aumento real
 Os petroleiros reivindicam 10% de ganho real, reabertura do PCAC, extensão para todos os trabalhadores dos níveis concedidos aos profissionais Júnior. Os fabulosos lucros conquistados pela Petrobrás graças aos trabalhadores garantem à empresa plenas condições de atender essas reivindicações. Portanto, é inadmissível os argumentos reacionários de alguns setores do governo e das estatais, entre elas a Petrobrás, de que ganho real gera inflação. Aumentar e distribuir renda é o principal antídoto contra as crises econômicas. O Brasil tem provado isso e os petroleiros não medirão esforços para conquistar na luta suas reivindicações.

Calendário de Assembleias

Local   Data  Horário
PT   – Quarta, 19 – 7h
P. Campista    – Quarta, 19  – 7h 
Tecab (D e ADM) – Quarta, 19 – 0h
Tecab (C)  – Quarta, 19  – 8 h
Tecab (B) –  Quarta, 19 – 16 h
Plataformas
Dias 14, 15 e 16, com retorno de atas às 12h da segunda, 17.

Indicativos
1 – Aprovar Estado de Greve e Assembléia Permanente.
2 – Aprovar mobilização de 24h no dia 19 de outubro. A forma de mobilização será divulgada na sexta, 14, em boletim extra e no site do Sindipetro-NF.

Categoria prepara greve e Conselho programa reunião

 No próximo dia 21, o Conselho Deliberativo da FUP volta a se reunir para definir novos encaminhamentos em relação à campanha.
 No último dia 11, a FUP, seus sindicatos e militantes de base discutiram estratégias de luta e novas formas de paralisação nas diversas unidades do Sistema Petrobrás, durante o Seminário Nacional Preparatório de Greve. O seminário foi indicado pelo Conselho Deliberativo da FUP.
 A avaliação dos dirigentes sindicais é de que a categoria precisa estar preparada para uma grande greve nacional, já que a Petrobrás e setores do governo federal estão resistentes em atender as principais reivindicações dos trabalhadores.
 Além de abordar o direito e procedimentos de greve na indústria de petróleo, o seminário debateu as experiências dos sindicatos nos enfrentamentos com a Petrobrás e apontou encaminhamentos para os próximos movimentos grevistas que venham a ser deflagrados pela categoria.
Seminários de Greve
 Vários sindicatos estão discutindo localmente estratégias e procedimentos de greve. No Norte Fluminense, o seminário de greve foi realizado no dia 15 de setembro, com grande participação dos trabalhadores de base, eleitos em assembléias. Também houve seminários de greve nos Sindipetros Unificado-SP, Bahia e Pernambuco/Paraíba. Em Minas Gerais, o Sindipetro realiza consultas aos trabalhadores até o dia  18 de outubro.

Insegurança crônica

P-35: nova fiscalização na unidade

NF pediu a interdição da plataforma, que foi paralisada pela Marinha

 A P-35 voltou a ter a sua produção paralisada, na noite do último dia 6, por determinação da Marinha do Brasil. Para a terça, 11, estava programado um embarque dos fiscais da ANP (Agência Nacional do Petróleo), do MPT (Ministério Público do Trabalho), da SRTE (Superintendência Regional do Trabalho e Emprego) e da Marinha, que teve que ser adiado em razão do mau tempo. O Sindipetro-NF  protocolou nestes órgãos um pedido de interdição da plataforma.
 O sindicato está atento a denúncias de que a plataforma estaria passando por uma “maquia-gem” para receber os fiscais. Não seria a primeira vez que a empresa se comportaria desta forma.
 A P-35 é a plataforma onde 22 trabalhadores foram intoxicados por monóxido de carbono (CO) em 26 de setembro passado. Com 194 petroleiros a bordo, a Petrobrás manteve, na época, a produção de petróleo na unidade, de 60 mil barris/dia, com a utilização de máscaras de gás para os trabalhadores.
 O sindicato tem denunciado frequentemente a grave situação de insegurança da P-35, que chegou a ser interditada em 2010, e de diversas outras plataformas. Para o coordenador geral do Sindipetro-NF, José Maria Rangel, “para manter a produção, a Petrobras tem exposto trabalhadores a riscos criminosos”.
Resultado no site
 Nova data para o embarque e possíveis resultados serão divulgados em  www.sindipetronf.org.br.

Mais uma da empresa

Salvatagem vira forma de punição

O Sindipetro-NF tem recebido informações dos trabalhadores de que é grande o número de petroleiros com o curso de salvatagem vencido na Bacia de Campos. O problema seria decorrência da falta de controle e programação da Petrobrás e demais empresas do setor. O curso vencido impede o embarque e, mesmo assim, a companhia tem mantido os trabalhadores embarcados.
 O sindicato também recebeu denúncia de que a situação tem sido manipulada por gerentes para praticar perseguições aos petroleiros que militam na defesa da vida. Em uma atitude muito seletiva, eles estão escolhendo justamente estes trabalhadores para o desembarque, quando estão com o curso vencido. O sindicato vai cobrar que a empresa regularize a programação dos cursos e explicações sobre mais esta prática antissindical.
Impunidade
 Para o Sindipetro-NF, é inadimissível que gerentes de plataformas se sintam livres para praticarem várias formas de perseguições e abusos. Até hoje, nenhum deles foi punido pela empresa.

FUP cobra atendimento às decisões de forum de SMS

Das Imprensas da FUP e do NF

 Após trinta dias da realização do Fórum Nacional de SMS entre a FUP, seus sindicatos e a presidência e diretoria da Petrobrás, a empresa até hoje não apresentou os nomes de seus representantes para o grupo de trabalho que dará desdobramentos às discussões e propostas apresentadas no Fórum. A FUP enviou uma carta ao presidente da Petrobrás, José Sérgio Gabrielli, cobrando a composição da Comissão de Trabalho que discutirá as políticas e diretrizes de SMS dos trabalhadores do Sistema Petrobrás.
 “Passados 30 dias do fórum e, após duas mortes no Sistema Petrobrás (14/09 em Sergipe e 18/09 no RJ), ainda não tivemso da Petrobrás a informação dos nomes que irão compor com a FUP a Comissão de Trabalho de SMS. Reiterando que a priorização da vida com segurança em primeiro plano é para a FUP e seus sindicatos de máxima importância, aguardamos resposta da empresa, para finalmente encaminharmos este debate”, cobrou a Federação no documento  protocolado na companhia.
 No dia 13 setembro, a FUP enviou correspondência à Gerencia de Relações Trabalhistas e Sindicais da empresa, informando os nomes dos representantes dos trabalhadores que farão parte desta Comissão de Trabalho. Em todas as três rodadas de negociação do Acordo Coletivo de Trabalho, a Federação também cobrou a formalização da Comissão e o início imediato dos trabalhos.
Mais duas mortes 
 Como registrou o documento enviado à empresa, desde a realizaçao do Fórum Nacional de Práticas de SMS, mais dois trabalhadores morreram em acidentes no Sistema Petrobrás. A defesa da vida é o eixo principal da campanha reivindicatória dos petroleiros, cujo tema é “A vida, sim, é a nossa energia – Exploração, só de petróleo”. 
 Somente neste ano, 15 trabalhadores morreram em acidentes na empresa. Somente em agosto, foram oito vítimas, num total de 309 desde 1995. 
 Um número alarmante que reflete a insegurança crônica que vivem os trabalhadores da Petrobrás e subsidiárias, principalmente os terceirizados, que são as maiores vítimas de acidentes na empresa.

Náuseas e dores na P-37
 O Sindipetro-NF recebeu nesta semana de trabalhadores da P-37 o alerta de que petroleiros da unidade sobrem frequentes desconfortos semelhantes aos vivenciados na P-35. Náuseas, dores de cabeça e irritação nos olhos são provocadas pela liberação de gases no sistema de descarte de água com produtos químicos. O problema consta de ata da Cipa desde 2007.
 Na P-35, situação semelhante chegou a provocar, em setembro, o desembarque de 22 petroleiros, intoxicados por monóxido de carbono (CO). 
 Os trabalhadores da P-37 também haviam apontado, no relatório de pendências de segurança elaborado por indicativo do Sindipetro-NF, nas mobilizações de 27 de julho passado, problemas em relação ao sistema de gás inerte.
 “Sistema de gás inerte constantemente em manutenção, necessitando de conjunto backup e reparo em linhas/tubulações. Conjunto operando excessivamente de forma contínua, devido ao risco de não retornar a operação em caso de parada”, haviam registrado os trabalhadores.
Denúncia na SRTE
 O Sindipetro-NF, que já havia enviado os relatórios de pendências das plataformas para a SRTE (Superintendência Regional do Trabalho e Emprego), vai reforçar junto ao órgão este novo alerta dos trabalhadores.

Curtas

Depoimentos
Está em destaque nesta semana no site do Sindipetro-NF (www.sindipetronf.org.br) o vídeo com o forte depoimento do petroleiro Woldiney Duarte Neves, uma das vítimas da subnotificação na Bacia de Campos. Ele foi personagem de matéria da revista Imagem que está em circulação.

WE CAN  
A mídia norte-americana e suas filiais mundo afora não sabem mais o que fazer com os manifestantes contra o sistema financeiro que ocupam o entorno de Wall Street, em Nova York. O movimento não para de crescer e já atinge várias outras cidades dos EUA e até mesmo em outros países.

Baker Hughes
Os trabalhadores da Baker Hughes aprovaram por unanimidade, em assembleia no NF, na semana passada, a contraproposta apresentada pela empresa em 30 de setembro. Entre os avanços dessa contraproposta estão retroatividade de todas as cláusulas econômicas, dobradinhas de Natal e Ano Novo, complemento salarial e ampliação da utilização do ticket alimentação em caso de afastamento.

Retorno
Mais dez anistiados da Petroflex, subsidiária da Petrobrás extinta no governo Collor, retornaram aos quadros da estatal. Até o momento, 112 petroleiros demitidos retornaram, desde a criação da Comissão Especial Interministerial (CEI), criada no governo Lula, para analisar os casos. Ainda restam 92 pedidos.

Seminário
 A CUT-RJ realiza até esta sexta, 14, no Rio, no auditório do Hotel Rio’s Presidente, seu seminário de comunicação, envolvendo entidades filiadas. O diretor do Sindipetro-NF Doney Corteletti Stinguel participa do evento.  O primeiro debate da manhã de hoje terá como tema “A atualidade da luta pela democratização das comunicações”, com os debatedores Altamiro Borges, Claudia de Abreu e Robson Leite.

Embarques do NF
Diretores do NF realizaram embarques recentes em plataformas da Bacia de Campos para participar de atividades relacionadas à segurança no trabalho. No domingo, 2, Wilson Reis esteve em PNA-2, onde participou da reunião da Cipa da unidade, que fez retornar à lista de pendências ítens retirados pelo geplat. Na quinta, 6, Marcos Breda acompanhou fiscalização da SRTE em P-20, onde foi mantida a interdição de um guindaste.

Cipas das plataformas
Começaram no último dia 10 as inscrições de candidaturas para as Cipas das plataformas da UO-Rio e UO-BC. O prazo segue até o dia 7 de dezembro. Do dia 12 de dezembro ao dia 7 de fevereiro de 2012 acontece a votação.

Curtinhas
** Toda solidariedade petroleira aos professores, bancários e funcionários dos Correios. Os trabalhadores não podem cair na conversa da mídia conservadora, que tenta criminalizar movimentos das categorias organizadas. À luta, sempre!
** Uma reflexão para os pais após o Dia das Crianças: o que temos feito para formarmos gerações melhores do que as nossas?
** ERRAMOS: A edição passada do Nascente (718) foi concluída às 17h30 de 05 de outubro, e não de 28 de setembro, como publicado.