Até quando vai morrer trabalhador na Petrobrás?

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A direção do Sindipetro Bahia fez várias advertências e levou o caso até ao secretário da Segurança Pública da Bahia, Maurício Barbosa, mas nenhuma providência foi adotada, nem pela SSP, nem pela Segurança Patrimonial e Empresarial da Petrobrás.
Resultado: depois de muitos assaltos e roubos nas áreas da Petrobrás, a morte anunciada ocorreu, com o assassinato do vigilante Cláudio Alves da Silva, da terceirizada MAP, às 21h de sexta (15), na Estação Almeida. Cláudio tinha 40 anos, trabalhava na empresa há 3 e deixa órfão um filho adolescente de 15 anos.

CRIME
Ele estava no posto de serviço da Estação Almeida, sofreu uma emboscada dos marginais que lhe deram dois tiros na cabeça e um no abdômen, matando-o quase que instantaneamente; depois roubaram a arma. O outro vigilante, que era parceiro do turno de Cláudio, o encontrou agonizando no chão, por volta de 21h, após retornar de uma manobra operacional acompanhado com o operador da estação.
Segundo um ISI, Cláudio não teve chances de reação; mesmo com a ajuda dos companheiros e levado ao hospital, não sobreviveu. 
Os diretores Deyvid Bacelar, Gilson Sampaio, Romilson Soares e o presidente da CUT, Cedro Silva, logo que souberam do fato foram ao local e acompanharam os familiares de Cláudio Alves da Silva, prestando a ajuda necessária, durante toda a madrugada.

Sindicato denuncia omissão da SSP
Diante de tanto descaso com a vida e a segurança dos trabalhadores, a direção do Sindipetro Bahia tomará todas as providências jurídicas, políticas e institucionais para que as gerências da Petrobras efetivamente adotem as medidas necessárias para por fim a todo esse descalabro que se tornou a (in) segurança nas áreas da UO BA, nos campos terrestres de produção da Bahia. 
Chega de mortes. Chega de desrespeito com a vida dos trabalhadores. O Sindipetro Bahia manifesta solidariedade à família neste momento de dor e sofrimento e adverte aos gestores da Petrobrás que este e outros crimes não podem continuar impunes.