Diretores do Sindipetro-NF lembram hoje, por meio de atos públicos no saguão do aeroporto de Cabo Frio, a passagem dos 29 anos da tragédia de Enchova. A unidade esteve entre as que tiveram embarque realizado pelo local nesta manhã.
Sindicalistas ergueram faixas que lembravam o acidente e falaram sobre a falta de uma política da Petrobrás para a área de segurança. A tragédia de Enchova ocorreu em 16 de agosto de 1984 e causou a morte de 37 petroleiros, além de ferimentos em outros 19 trabalhadores.
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De acordo com o diretor do NF Wilson Reis, que participa do protesto, o objetivo da manifestação é “chamar a atenção para o fato de a Petrobrás não ter aprendido nada sobre segurança quase três décadas depois da tragédia de Enchova”.
Também acompanham os embarques e desembarques, e conversam com os trabalhadores sobre segurança, os diretores sindicais Cairo Garcia, Márcio dos Santos, Marluzio Dantas e Norton Almeida.
Editorial do boletim Nascente, publicação do Sindipetro-NF que circula hoje nas bases petroleiras da região, lembrou a passagem da data. “Um vazamento em um dos poços conectados à plataforma, operada pela empresa Pozos, provocou uma explosão, seguida de incêndio prolongado e evacuação do convés. Até hoje as causas não foram confirmadas. O acidente vitimou petroleiros que estavam dentro de uma das baleeiras utilizadas para evacuação da unidade. No procedimento de saída, houve o rompimento do cabo do turco, o que provocou a queda da embarcação de abandono”, registrou o boletim.
[Foto: Luiz Bispo / Para Imprensa do NF]