Acontece na noite desta terça, em Campos, uma aula pública sobre a Ascensão do Fascismo no Brasil com a professora Marcia Carneiro, na Rodoviária Velha. Os diretores do Sindipetro-NF, Luiz Carlos Mendonça e Sergio Borges, que também é dirigente da CUT-RJ, estão presentes no ato, que também conta com estudantes, professores e outros representantes de movimentos sociais.
Estão sendo discutidos temas como “o que está por trás do Golpe” e “os interesses dos empresários com isso”, que são restritos a retiradas de direitos trabalhistas e aumento de seus lucros.
O processo de impeachment em andamento acusa a gestão da presidência da república de uso de “pedaladas fiscais”. Pedaladas fiscais são atrasos no repasse do Tesouro a bancos públicos encarregados da operação financeira de alguns programas sociais. Pode-se argumentar que é uma maneira de cumprir artificialmente o orçamento, mas não é crime de responsabilidade. Portanto, a presidenta Dilma não é acusada de nenhum crime, avaliam os manifestantes.
O processo de impeachment, como está colocado, é um golpe contra a democracia. Seus articuladores, em sua grande maioria, são investigados e réus em processos. Na comissão do impeachment são 34 investigados pelo Supremo Tribunal Federal. Caso aprovada, a votação irá para a Câmara dos Deputados onde 271 deputados enfrentam acusações que vão da fraude ao homicídio.
Outros atos contra o golpe no Rio de Janeiro:
Dia 31/03 – Campos – 16h – Manifestação contra o golpe da Frente Brasil Popular na praça São Salvador.
Dia 31/03 – Rio de Janeiro – 16h – Manifestação contra o golpe da Frente Brasil Popular no Lago Carioca.
Dia 2/04 – Macaé – 9h – Concentração na Praça Veríssimo de Mello, Centro.
[Atualizado às 13:42 de 30/03/16 para correções]
