A Bacia de Campos chega ao final da tarde desta terça, 11, com 30 plataformas na greve. Essas unidades tiveram a operação entregue pelos trabalhadores à gestão da Petrobrás ou equipes de terra que se negaram a embarcar, cortando a rendição da equipe que está a bordo. O movimento que começou no dia 1 de fevereiro vem crescendo a cada dia mais e a expectativa é que ainda cresça com a adesão dos trabalhadores das salas de controle e equipes de planejamento de manutenção das plataformas (PMB)..
No terminal de Cabiúnas o movimento segue forte desde o início, com atraso de duas horas em solidariedade ao trabalhador devolvido para a Transpetro e seguido de cortes de rendição hoje às 7h e às 15h, Diariamente os trabalhadores em greve comparecem aos aeroportos para auxiliar no convencimento dos colegas em aderir ao movimento.
Na manhã de hoje os trabalhadores da base de Imbetiba foram recepcionados por atividade do Sindipetro-NF, com faixas, cartazes e falas que buscavam conscientizar os petroleiros e petroleiras das áreas administrativa para adesão ao movimento.
Ocupação
No Rio, uma comissão de dirigentes sindicais mantém, há 12 dias, a ocupação de uma sala no Edifício Sede da Petrobras (Edise), no quarto andar, onde funciona a gerência de Recursos Humanos da empresa. Eles pressionam a gestão da companhia para que sejam recebidos para negociarem as pautas do movimento.
O motivo da greve
Os petroleiros em greve reivindicam o cancelamento de cerca de mil demissões na Fábrica de Fertilizantes Nitrogenados do Paraná (Fafen-PR), o fim do desmonte da Petrobrás por meio da venda de ativos e uma política de preços justos para os combustíveis.