O Sindipetro-NF quer levantar dados sobre as batidas de ponto dos petroleiros e petroleiras da base de Cabiúnas. A categoria tem enfrentado problemas com a distância entre a portaria e os locais de trabalho, assim como com longas esperas nos ônibus dentro das instalações da empresa.
O levantamento começa a ser feito por meio de um formulário disponibilizado para a categoria, que pode ser acessado em is.gd/formtecab.
“O pessoal do turno bate o crachá na portaria, na entrada, mas na saída batem o ponto lá dentro, e leva um tempo grande até chegar à portaria, às vezes o ônibus fica parado, então é um tempo do trabalhador que está sendo tomado. E o pessoal do administrativo, apesar deles passarem tanto na entrada quanto na saída o crachá na portaria, às vezes também ocorre algum problema e o ônibus fica parado, esperando, como em um dia em que a planta caiu. A gente quer contabilizar esses tempos dos trabalhadores em que ele está dentro da base”, explica o coordenador do Departamento de Saúde e Segurança do Sindipetro-NF, Alexandre Vieira.
O sindicalista lembra que a questão também será levada à Cipa, porque quando o trabalhador passa o crachá significa formalmente que ele estaria fora da empresa, o que não está acontecendo de fato, e se acontecer algum acidente neste percurso o trabalhador precisa estar amparado.