Caos aéreo na Bacia de Campos prejudica embarques e desembarques dos trabalhadores

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Os problemas no espaço aéreo da Bacia de Campos estão se agravando. Vinte e oito voos estão atrasados de ontem, 8, para hoje,9. Voos que sairiam no domingo foram transferidos para quarta, 10. Trabalhadores que tiveram seu desembarque desmarcado, e em consequência tiveram que remarcar seus voos para casa, estão tendo prejuízos financeiros.

Mas isso não é tudo! Segundo denúncias da categoria, um dos motivos para esse caos aéreo é o fato de terem chegado novas unidades marítimas na Bacia de Campos (P-56 e quatro Unidades de Manutenção e Segurança). No entanto,  não houve aumento proporcional do número de aeronaves e de pilotos. Existe também uma denúncia de um esvaziamento de pilotos que estão mudando para a área de Manaus.
Para a direção do Sindipetro-NF, a Petrobrás não se preocupa em resolver problemas a longo prazo, apenas trabalha para solucionar problemas do cotidiano. A diretoria do NF lembra o compromisso assumido pela Petrobrás de construir um aeroporto com grande capacidade de voo, mas até hoje isso não saiu do papel. O que vemos na prática é a categoria petroleira sofrendo com atrasos e adiamentos por razões meteorológicas e pela redução no número de aeronaves.
No Nascente 630, o diretor Valter Oliveira denunciou que, o atraso no início das obras do novo aeroporto do Farol de São Thomé,  está relacionado a uma atitude do diretor da Petrobrás, Guilherme Estrela, que interrompeu todo o processo de aprovação do projeto para a construção do aeroporto do Farol, que daria mais segurança aos trabalhadores.
Em razão dessa situação grave, o Sindipetro-NF solicitará uma reunião com os responsáveis pelo Transporte Aéreo para cobrar soluções desses problemas. Para subsidiar os debates nessa reunião, o sindicato gostaria que a categoria contribuísse com novos relatos de problemas aéreos.