Categoria petroleira segue cheia de pautas e com protesto à vista

O Departamento de Aposentados do Sindipetro-NF informou na manhã desta terça, 28, que após reavaliação das direções sindicais da categoria, foi adiado o ato nacional que estava previsto para esta quarta, 29, em frente ao Edifício do Senado (Edisen), no Rio de Janeiro. Mas outra data será indicada para muito breve. A categoria petroleira está indignada e com a pauta cheia de demandas muito graves em busca de soluções. As reivindicações incluem o fim dos aumentos abusivos da Assistência Médica Supletiva (AMS), dos equacionamentos da Petros, das precarizações das condições de habitabilidade e alimentação nas plataformas, da demora na anistia aos demitidos políticos e dos afretamentos das unidades de produção da Petrobrás.

A FUP e seus sindicatos avaliam que o momento é de unidade da categoria para enfrentar o que resta de bolsonarismo na atual gestão da Petrobrás e exigir o cumprimento dos compromissos assumidos pelo Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) 2023-2025.

Petros no Conselho da FUP

No último dia 23, o Conselho Deliberativo da FUP discutiu a falta de efetividade na prática da Cláusula 108, relacionada às discussões com a Petros e que trata de temas extremamente importantes para a categoria petroleira. A FUP requer a retomada imediata da Comissão prevista na Cláusula 108 do ACT 2023-2025 para tratar de questões relacionadas ao atendimento presencial aos beneficiários, em parceria com os sindicatos e da melhoria das condições de empréstimos, um dos grandes avanços do ACT 2023-2025.

A direção da FUP reiterou sua proposta relacionada à Tabela do Grande Risco, no que diz respeito à implementação de nova relação de custeio 70×30, que deverá ser acompanhada de diluição da 13ª parcela (atualmente paga no mês de novembro) ao longo dos meses. O que resultará em uma redução linear de 19% na tabela de grande risco paga mensalmente e uma redução total de 25% no acumulado do ano.