Rede Brasil Atual – Entidades se unem para combater ameaças ao regime de Previdência e Seguridade Social, às relações de trabalho e emprego e as tentativas de criminalizar os movimentos sociais
Dirigentes da CSB, CTB, CUT, Força Sindical, Nova Central e UGT, reunidos na manhã desta terça-feira (26), em São Paulo, definiram 16 de agosto com dia de mobilização e lutas em todas as capitais em defesa de direitos e empregos. Segundo o presidente da CUT, Vagner Freitas, não importa o posicionamento em relação das entidades em relação ao governo. “O que unifica a luta é a defesa dos direitos”, disse. Para o deputado Paulo Pereira da Silva (SD-SP), o Paulinho, presidente da Força, de certa forma, a pauta dos trabalhadores continua a mesma. “Do nosso ponto de vista, o governo (Michel Temer) não tem tomado medidas concretas, como baixar as taxas de juros.”
De acordo com documento a ser divulgado na assembleia das centrias, “a luta que se deve travar requer organização e mobilização para resistir e combater ameaças ao regime de Previdência e Seguridade Social, às relações de trabalho e emprego e as tentativas de criminalizar os movimentos sociais”. O documento aponta saídas para a retomada do crescimento econômico e a geração de empregos e também faz duras críticas à reforma na Previdência.
Consta do documento a paridade na aposentadoria de homens e mulheres, a imposição de uma da idade mínima para obtenção do benefício e a desvinculação dos reajustes concedidos ao salário mínimo. “Constituem medidas inaceitáveis e contrárias aos interesses mais elementares dos trabalhadores, dos aposentados e beneficiários do sistema previdenciário”, afirma o documento.
As centrais argumentam que foi a unidade que garantiu conquistas como a política de valorização do salário mínima e isenção do Imposto de Renda em pagamento de participação nos lucros ou resultados (PLR). Essa convergência também se torna importante no momento em que se fala de “modernização” da Consolidação das Leis do Trabalho, como diz o governo, com pronunciamentos, ainda que desmentidos, da Confederação Nacional da Indústria (CNI) sobre jornada de trabalho