Cícero Guedes deixa sua marca na história

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Há três anos perdemos um grande guerreiro do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra – MST. O agricultor e líder do MST em Campos dos Goytacazes, Cicero Guedes dos Santos, de 54 anos, que foi assassinado a tiros na madrugada do dia 26 de janeiro de 2013, na Estrada da Flora, enquanto retornava para casa, após uma reunião na usina Cambaíba.

Cícero era considerado uma referência em conhecimento agroecológico tanto pelos militantes da organização como por estudantes e professores da Universidade do Norte Fluminense (Uenf) com os quais colaborava.

Uma homenagem a esse guerreiro foi feita através documentário produzido pelo Sindipetro-NF, “Forró de Cambaíba” que fala da ocupação da área da sede da Usina, que foi utilizada na época da ditadura militar para incineração de corpos de militantes de esquerda. Ele pode ser assistido através do canal do sindicato:
https://www.youtube.com/watch?v=LtBJrlFhtiU

 Cícero também dá o nome de uma das salas da sede de Campos do Sindipetro-NF. O espaço que é reservado para o MST, se mantém há 18 anos, desde a fundação da sede.

Para o diretor de formação, Luiz Carlos (Meio Quilo), é difícil falar desse grande ícone. “Falar do Cícero é difícil, mas ao mesmo tempo é possível ser sucinto, tendo em vista que foi um dos grandes lutares do movimento deixando um grande legado no acampamento Luiz Maranhão. Seus filhos continuam no assentamento, além dos trabalhadores, que seguem sua luta. Foi uma luta que com certeza não foi em vão”, lembra Meio Quilo da luta de Cícero, principalmente com relação a reforma agrária.