Clima continua quente no Aeroporto de Macaé

Diretores do Sindipetro-NF estiveram na manhã desta quarta, 11, no aeroporto de Macaé para averiguar as denúncias feitas pela categoria de altas temperatura no saguão e nas salas. De posse de um termômetro, os diretores mediram o calor que deu 33,2ºC nas salas do compartilhado, onde fazem as programações de vôo, e 30ºC no saguão, onde os trabalhadores esperam seu vôos e outros preparam os embarques.

Alguns dumpers estão funcionando, mantendo a circulação de ar, mas o ar condicionado central não funciona e não refrigera o  ambiente. Na semana passada algumas pessoas precisaram de atendimento médico por conta do calor.

Para a diretoria do NF, as temperaturas medidas são altas e deixam o ambiente quente, abafado e insalubre. Levando em conta que as pessoas tem jornada de 12h, o local de trabalho acaba prejudicando o desempenho normal das atividades. Essa situação descumpre as Normas Regulamentadoras 17 (Ergonomia) e a 15 (Atividades e Operações Insalubres). O limite de temperatura aceito pela NR para uma atividade leve é de no máximo 30ºC, sendo que nesse caso a pessoa deveria trabalhar 45 minutos e sair do ambiente. Depois descansar 15 minutos e retornar, mas segundo observado isso não está sendo cumprido.

O NF chegou a questionar a empresa a respeito, mas segundo informações não há prazo para a Infraero resolver o problema, ainda mais agora que o aeroporto foi vendido para uma multinacional.

Na semana passada, o Sindipetro-NF questionou a Petrobrás, mas foi informado que o sistema é de responsabilidade da Infraero, e que a empresa já fez diversas cobranças. A Companhia avaliava a possibilidade técnica de instalação de aparelhos portáteis e de Split, assim como a mudança de local de parte das pessoas.

Como a situação não foi alterada,  o sindicato encaminhará denúncia aos órgãos competentes para tentar reverter essa situação para os trabalhadores.