Conselheira da Petrobrás nega que revitalização da Bacia de Campos tenha relação com margem equatorial

A representante dos trabalhadores e trabalhadoras no Conselho de Administração da Petrobrás, Rosângela Buzanelli, negou ontem, durante o programa NF ao vivo, do Sindipetro-NF, que a revitalização da Bacia de Campos tenha relação com eventuais dificuldades da companhia em engrenar a exploração de petróleo na margem equatorial do Brasil.

Essa relação foi estabelecida pela imprensa ao noticiar os investimentos previstos para a revitalização. Matéria de página inteira do jornal O Globo, do último 3 de novembro, por exemplo, afirma em trecho do primeiro parágrafo que “apesar do avanço do pré-sal na Bacia de Santos, a região entre o litoral do Rio e o do Espírito Santo [Bacia de Campos] voltou a figurar como aposta prioritária da estatal para elevar suas reservas em meio às incertezas sobre a licença ambiental para explorar a área chamada de Foz do Amazonas, na Margem Equatorial, no litoral norte do país, que já foi negada uma vez.”

Essa interpretação é contestada pela conselheira: “É um desdém da nossa mídia neocolonizada, um desdém tradicional, tentam sempre desdenhar das nossas decisões. A Revitalização da Bacia de Campos é uma decisão independente da marquem equatorial, porque ainda há muito óleo para ser extraído da Bacia de Campos. Infelizmente venderam muitos campos, inclusive Albacora Leste, do qual a gente não cansa de lamentar, todos eles, mas especialmente este com um potencial que a gente nem tinha sequer mapeado completamente. Mas a decisão [de agora] é dentro da filosofia do todo óleo importa”, disse Buzanelli.

Confira a afirmação da conselheira a partir do minuto 16:36 do vídeo abaixo, com a íntegra do programa.

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