A FUP e os sindicatos filiados que participaram nesta quinta-feira, 23, do Conselho Consultivo avaliaram o processo de negociação do novo plano de cargos dos trabalhadores da Transpetro e discutiram os próximos encaminhamentos da campanha. Foi definido na reunião um calendário de mobilização, com paralisações de 24 horas “pipoca”, a partir do dia 10 de setembro, que começarão pelos terminais da Transpetro, caso a subsidiária não avance nas negociações.
A direção da FUP e os representantes dos sindicatos que participaram do Conselho Consultivo reafirmaram que a Transpetro deve implementar todas as conquistas que os trabalhadores garantiram no PCAC da Petrobrás. Ou seja: abono de 30%, RMNR, enquadramentos e descritivos dos cargos conforme praticado pela Petrobrás, assim como a valoração das carreiras de manutenção, de inspeção e automação e do administrativo nos mesmos moldes da holding.
Também foi definida a realização de um seminário nacional para discutir a estrutura da Petrobrás e a revisão da atual legislação do setor petróleo, assim como do projeto da Lei do Gás que está em tramitação no Congresso Nacional.
A FUP cobrará uma nova rodada de negociação com a Transpetro para buscar os avanços cobrados pelos trabalhadores.
O que já foi garantido na negociação com a Transpetro
A negociação do novo plano de cargos dos trabalhadores da Transpetro garantiu até agora ganho mínimo de 3% para todos os petroleiros; implantação das tabelas A e B; avanço automático de nível por antiguidade a cada 18 meses com progressão lateral, sem limitação de verbas e contra-indicações da gerência; retroatividade do plano a janeiro de 2007; o “puladinho” de Júnior para Pleno e de Pleno para Sênior; padronização dos descritivos dos cargos; fusão das carreiras de automação e manutenção.
Informe FUP – 23/08/2007