Conselho da FUP aprova apoio à candidatura de Cláudio Nunes para CA da Transpetro e define encaminhamentos sobre pauta aprovada na Plenafup

Da Imprensa da FUP – Em reunião nesta sexta-feira, 20, o Conselho Deliberativo da FUP aprovou o apoio ao petroleiro Cláudio Nunes para a vaga dos trabalhadores no Conselho de Administração da Transpetro, cuja eleição começa no dia 26 de setembro. Diretor da FUP, Cláudio é lotado no Terminal de Cabiúnas (atual UTGCAB), em Macaé, no Norte Fluminense, e tem um histórico de lutas em defesa da categoria, em especial dos trabalhadores e das trabalhadoras da Transpetro.

O Conselho da FUP também discutiu diversos encaminhamentos em relação às resoluções da 11ª Plenafup, em especial no que diz respeito às pautas da categoria que ainda não foram resolvidas ou estão em processo de negociação com a Petrobrás e suas subsidiárias. No entendimento das direções sindicais, o novo plano de cargos, o regramento da PLR e o acordo nacional de parada de manutenção, cujas negociações estão previstas no atual ACT, precisam ser definidos antes da próxima campanha reivindicatória.

O mesmo vale para as pendências do atual Acordo que têm sido objeto de debate nas comissões de negociação permanente – como é o caso do saldo AF, do HETT, das demandas da AMS, entre outras questões – e de fóruns específicos que ainda vão ser realizados, como o estudo de efetivos e o que tratará de um novo modelo de contratação para os prestadores de serviço.

Somam-se a estas questões, a solução para os equacionamentos dos planos da Petros (PPSPs), que está sendo discutida com órgãos do governo na Comissão Quadripartite, e outros temas estruturantes para a categoria, como a reestatização das unidades privatizadas, com a garantia de volta dos trabalhadores transferidos, e o fortalecimento da integração do Sistema Petrobrás, com a incorporação dos trabalhadores de Cabiúnas, da Pbio, da Termobahia, bem como a realização de novos concursos públicos.

Em atendimento às resoluções da 11ª Plenafup, a FUP buscará o diálogo com a FNP para construir uma campanha unitária em torno de uma pauta única, cujos eixos principais estão elencados abaixo, para ser apresentada à Petrobrás e às suas subsidiárias ainda em setembro. O objetivo é avançar nas negociações com a empresa para resolver todas estas demandas antes da próxima campanha reivindicatória.

A pauta, que ainda está sendo sistematizada com as deliberações da Plenafup, será apresentada em breve à categoria nas setoriais que serão realizadas pelos sindicatos.

Principais eixos da pauta

1- Reestatização das unidades privatizadas, com controle 100% da Petrobrás e fim dos afretamentos;

2- Volta para casa: cobrar um posicionamento da Petrobrás sobre a reivindicação da FUP de prevalência da carta compromisso em relação à qualquer nova entrada de trabalhador(a), abrangendo também as FAFENs;

3- Fortalecimento da integração do Sistema Petrobrás e incorporação dos trabalhadores de Cabiúnas, Pbio, Termobahia e realização de novos concursos;

4- Plano de Cargos para todo Sistema Petrobrás, com olhar para a diversidade, progressão na carreira e a realização das atividades por trabalhadores de vínculo direto com as empresas do Sistema;

5- PLR e remunerações variáveis negociadas para todo Sistema Petrobrás;

6- Criação de uma comissão nacional sobre qualidade e modelo de alimentação;

7 – Garantir condições adequadas de hotelaria e logística das plataformas;

8- Acordo Nacional de Parada de Manutenção;

9- Contra retrocesso no teletrabalho, avançar para uma regra negociada;

10- Ações jurídicas: APT e RSR e ações em situações similares;

11 – Maior transparência na AMS, suspensão da cobrança do saldo devedor e volta dos excluídos;

12- Petros e solução para os PEDs;

13- Cumprimento do Acordo Coletivo de Trabalho 2023/2025:

a) Solução definitiva para o passivo do Saldo AF e HETT
b) cobertura do processo transexualizador pela AMS, com implementação conforme ACT (retroativa à assinatura do acordo)
c) Realização do Fórum previsto no ACT para melhorias no modelo de contração e fiscalização de serviços, e implementação do plano de saúde para dependentes
d) Realização do Fórum previsto no ACT para discutir uma nova política de efetivo