Contingência com baixo efetivo mantém operação insegura em plataformas

O Sindipetro-NF está recebendo nesta madrugada relatos de que plataformas em greve estão sendo operadas em condições inseguras por equipes de contingência reduzidas. O problema é generalizado em toda a Bacia de Campos, mas os casos mais graves a que o sindicato teve acesso até o momento são os da P-27, da P-20, da P-48, P-53, P-56 e PVM-2*.

Na P-27, apenas um coprod (Coordenador de Produção) e dois supervisores estão responsáveis pela planta. Na P-20, somente um geplat, um coprod, um supervisor e um trabalhador de terra estão à frente da produção. Nesta unidade, o turbo está operando sem ninguém no setor.

Também há relatos de operação com baixo efetivo na equipe de contingência nas plataformas P-53 e P-56, que tiveram os embarques dos “fura greve” impedidos por mobilização do sindicato no aeroporto de Macaé. Na segunda, de acordo com os trabalhadores, se a produção cair não haverá como ser retomada.

Petroleiros das plataformas PVM-2 e P-48 também relataram ao sindicato a manutenção de uma operação arriscada com um baixo efetivo na equipe de contingência.

Seguindo orientação do sindicato, quando os grevistas entregam a operação da unidade para os prepostos da Petrobrás, é identificado, por meio de documento, se a empresa prefere receber a plataforma em operação ou após uma parada segura. A decisão de manter ou não a operação, portando, é tomada pelos prepostos da Petrobrás.

Os petroleiros da Bacia de Campos estão em greve de 24 horas desde 0h de hoje. A categoria protesta contra o corte no pagamento dos reflexos da hora extra no Repouso Remunerado.

[Corrigida às 8h10 de 09/09 para PVM-2. As vermelhos tem sala de rádio unificada à noite e por isso figurou com PVM-1]

[Atualizado às 2h45 para inclusão das plataformas P-48 e PVM-1]