O coordenador do Departamento de Saúde do Sindipetro-NF, Alexandre Vieira, avaliou na manhã de hoje a forma como a Petrobrás realizou o atendimento às vítimas da plataforma PCH-1 e denuncia: a empresa não está preparada para casos com muitos atingidos.
Em vídeo gravado no Heliporto do Farol, onde esteve nesta manhã junto ao coordenador geral da entidade, Sérgio Borges, e ao também diretor Luiz Carlos Mendonça (Meio Quilo), Vieira afirma que os trabalhadores que permanecem a bordo, mas inalaram fumaça, devem cobrar o preenchimento da CAT (Comunicação de Acidentente de Trabalho).
O sindicalista também considera que os custos do atendimento deveriam ser totalmente assumidos pela empresa, e não por meio do plano de assistência, por se tratar de acidente de trabalho.
“Acidente de trabalho, o custo é da empresa. A gente vai bater firme nisso, porque é um absurdo. A gente precisa de uma empresa capaz. Ontem foram 59 pessoas, ao total, que desceram, imagine se fossem mais pessoas”, afirma.
Os diretores do NF realizaram reunião setorial com os petroleiros e petroleiras que estavam em embarque ou desembarque no Heliporto do Farol. Eles perceberam grande tensão entre os trabalhadores e compartilharam informes sobre as ações sindicais sobre o acidente.
[Vídeo e fotos: Luciana Fonseca / Imprensa do NF]