O Sindipetro-BA divulgou em seu site que recebeu informação de fontes seguras que a primeira refinaria do Sistema Petrobrás, inaugurada em 1950, e segunda maior refinaria do país em capacidade de processamento, a Refinaria Landulpho Alves (RLAM), foi vendida para uma multinacional petrolífera.
Ainda de acordo com o divulgado pelo Sindipetro-BA a gestão entreguista da Petrobrás vendeu 70% da RLAM, restando à Companhia os 30% que a coloca na posição de acionista minoritária. Fez parte do pacote o quadro de empregados e todo o sistema logístico da RLAM que inclui Terminal Madre de Deus, tubovias, etc.
“A gestão da refinaria, localizada na Bahia, passa a ser feita pela nova empresa, que já começou a realizar levantamento dos empregados lotados na unidade, o seu perfil, benefícios que recebem, afastamentos, contratos existentes e quantidade de terceirizados” – descreve a matéria.
O perigo da venda de ativos por parte do governo entreguista de Mishell Temer, capitaneado pelo Sr. Pedro Parente, ficou totalmente a mostra com essa primeira negociação de vender a Petrobras aos pedaços.
Essa semana já havia sido divulgada a denuncia do coordenador do Sindipetro-BA e ex- Conselheiro de Administração da empresa, Deyvid Bacelar da realização de um leilão na surdina dia 10 de maio de seis sondas da empresa da Bacia de Campos – P-10, P-16, P-17, P-23, P-59 e P-60. As duas últimas que são sondas mais novas (primeiras autoelevatórias construídas no Brasil, após décadas de paralisia da indústria naval brasileira) custaram US$ 360 milhões cada uma e foram vendidas por US$ 30 milhões.
O diretor do Sindipetro-NF, Marcelo Nunes, alerta à categoria dos riscos que todos estamos correndo com a venda de ativos. “A categoria que está acomodada e acha que nada vai nos atingir precisa entender que essa gestão nefasta pode vender inclusive plataformas em produção e terminais como a UTG-CAB. Temos áreas ainda que são consideradas pelo mercado internacional como altamente rentáveis. Não podemos aceitar de braços cruzados” – afirma Nunes.
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