Imprensa CUT – A partir das 15h desta quinta-feira (28), no Fórum Social Mundial, a CUT e outras entidades participam do ato/debate “Fora Genocida: Ação Internacional em Defesa da Vida“, cujo objetivo é denunciar todas as ações que podem se configurar como crimes de responsabilidade e contra a saúde pública durante a pandemia do novo coronavírus (Covid-19).
Até a tarde desta quarta-feira, já foram protocolados na Câmara 64 pedidos de impeachment do presidente. O mais recente, apresentado pelos partidos, PT, PSB, PDT, PSOL, PCdoB e REDE, aponta ao menos 15 crimes, um deles, a crise no sistema de saúde em Manaus em que os partidos consideram que o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello foi omisso, o que ocasionou a falta de oxigênio que poderia ter salvado vidas.
Os partidos alegam que Bolsonaro deixou de adotar providências, mesmo sabendo com antecedência sobre o problema de fornecimento de oxigênio para hospitais do estado.
O ato
O debate vai discutir o alcance nacional e internacional dos impactos destrutivos das ações do governo Jair Bolsonaro e mobilizar a sociedade civil para acelerar sua saída e o fim de suas políticas e acordos.
Participam também da ação a Frente Brasil Popular, Frente Povo Sem Medo, Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST), Comissão Justiça e Paz, Campanha Brasil pela Democracia e pela vida, Coalizão Negra por Direitos e Plataforma de movimentos sociais pela reforma do sistema político.
Quintino Severo, secretário adjunto de relações internacionais da CUT, representará a CUT e a Frente Brasil Popular na atividade. Segundo ele, a participação será concentrada nas questões trabalhistas e sua relação coma democracia e Fora Bolsonaro.
“Os ataques de Bolsonaro à legislação trabalhista são também ataques contra a democracia, porque ele trabalha fortemente para individualizar as relações de trabalho e impedir a organização coletiva de trabalho. Este governo aproveitou a pandemia e piorou ainda mais as relações de trabalho, acabando com as possibilidades da classe trabalhadora reduzindo direitos. Bolsonaro despreza a democracia e os trabalhadores, assim como ele faz com a vida da população e por isso que somos todos Fora Bolsonaro”, afirmou.
Quintino ainda afirmou que a atividade é uma oportunidade única para dar visibilidade à luta contra o desgoverno de Bolsonaro
“Para nós, da Frente Brasil Popular e da CUT, que temos feito de várias mobilizações nacionais e internacionais para denunciar Bolsonaro e seu governo, é uma soma importante essa participação no Fórum Social Mundial”, completou.
Serviço:
Acompanhe pelo portal do Fórum Social Mundial
Dia 28/01, das 15h às 18h (horário SP)
Mediação: Liége Rocha e Mauri Cruz, do coletivo brasileiro do CI FSM
- Plataforma de movimentos sociais pela reforma do sistema político. José Antônio Moroni falará na perspectiva da defesa da democracia e do poder popular. Apontará limites das experiências de construção democrática que têm sido vividas, fará crítica à democracia liberal)
- Frente Povo Sem Medo e Coordenação nacional do MTST. Rud Rafael falará sobre questões relacionadas às lutas do MTST.
- Frente Brasil Popular. Quintino Severo Marques falará sobre as ações da FBP.
- Comissão Justiça e Paz. Pastora Romi Benke falará sobre fundamentalismo religioso na política
- Campanha Brasil pela Democracia e pela vida. Clemente Ganz Lúcio falará da proteção às organizações e movimentos, da importância da articulação e mobilização das bases.
- Coalizão Negra por Direitos. Vilma Reis falará do repúdio ao racismo.
- MST. Kelli Mafort falará sobre questões relacionadas às lutas do MST.
Organização:
CUT-Brasil Central Única dos Trabalhadores
Coletivo Brasileiro das Organizações do Conselho Internacional do FSM, Instuto Paulo Freire, Coalizão Negra por Direitos, Pacto pela Democracia, MST, MTST