Os petroleiros iniciaram no dia 1º uma greve contra a privatização da Petrobrás.
Nos últimos meses, os conservadores da mídia, do Judiciário e do Congresso Nacional, veem atacando a companhia com o objetivo de fragilizar, reduzir o valor de mercado e vender a preços baixos para grupos do exterior a maior empresa nacional, responsável por investimentos de até 13% do PIB.
A principal tática desses vendilhões da Pátria é acusar a Petrobrás de corrupção, distorcendo o foco da apuração, criando uma crise política que aprofunda a crise econômica. Os corruptos são alguns ex-executivos e não a Petrobrás.
Pouco importa a essa turma se os ataques afetam a economia do País e a vida de milhares de trabalhadores/as – só com as rescisões de contratos de prestadoras de serviço e a paralisação de obras, milhares de trabalhadores já foram demitidos.
A resposta da Petrobrás foi cortar mais de R$ 500 bilhões em investimentos estratégicos e privatizar subsidiárias e unidades.
A reposta dos petroleiros foi defender a Petrobrás e o Brasil. Os principais itens da pauta de reivindicações dos petroleiros são a retomada dos investimentos da Petrobrás, a manutenção dos empregos, a defesa das conquistas que o país garantiu nos últimos anos e o fim das mortes – só este ano, 19 trabalhadores morreram em acidentes na empresa.
A CUT sempre defendeu e vai continuar defendendo a apuração e punição de todos os envolvidos em corrupção, sem prejuízo à classe trabalhadora que, até agora, é quem está pagando a conta. Essa conta não é nossa.
Queremos uma Petrobrás forte, que gere recursos para fortalecer a empresa e fortalecer o Brasil.
O engajamento na greve dos petroleiros é uma obrigação de todos que lutam por uma Nação mais justa, igualitária e inclusiva.
A CUT e a FUP conclamam todas as CUTs Estaduais, todos os sindicatos filiados e os movimentos sociais a se engajarem na greve dos petroleiros. Esta luta é de todos os brasileiros.
Vagner Freitas, presidente Nacional da CUT
José Maria Rangel, coordenador-geral da FUP