De Campos a São Paulo, petroleiros do NF presentes hoje nos atos pela Democracia

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Petroleiras e petroleiros participam em peso, hoje, dos atos nacionais em defesa da Democracia, marcando o lançamento da “Carta às Brasileiras e aos Brasileiros em defesa do Estado Democrático de Direito!”. O movimento remete ao momento histórico, em 1977, quando uma carta de juristas da USP (Universidade de São Paulo) tornou-se um marco na luta contra a ditadura militar e denuncia que, no Brasil atual, a democracia continua em risco em razão dos ataques autoritários do presidente da República, Jair Bolsonaro.

O Sindipetro-NF marca presença nesta manhã em três frentes: em grande ato em Campos dos Goytacazes, no Pelourinho, junto aos demais sindicatos e movimentos sociais do município; na Replan (Refinaria de Paulínia), em São Paulo, onde estão aposentados da base do Norte Fluminense que foram representar a categoria; e no ato no Largo de São Francisco, no centro da capital paulista, na Faculdade de Direito da USP, também com a presença dos petroleiros aposentados e do diretor Marcelo Nunes.

Aposentados do NF nesta manhã durante ato pela Democracia na Refinaria de Paulínia, em São Paulo

Em Campos, o presidente do Sindicato dos Trabalhadores no Saneamento Básico (Staecnon), Hélio Anomal, explicou que “o ato é em defesa da nossa Constituição. E a nossa Constituição é democrática. Nós sabemos que nós podemos, hoje, chegar aqui na praça e expressar aquilo que nós pensamos. E o que está por vir é tirar esse direito dos trabalhadores e das trabalhadoras”.

A mobilização, que teve como slogan “Democracia sim, golpe nunca mais”, reuniu diversas lideranças do sindicalismo na cidade. Além de Anomal,  fizeram falas em defesa da democracia o presidente do Sindicato dos Bancários, Rafanele Alves; o coordenador geral do Sindipetro-NF, Tezeu Bezerra; a diretora do Sepe (Profissionais da Educação), Odisseia Carvalho; o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos, João Paulo da Costa Cunha; a vice-presidente da Aduenf (Docentes da Uenf), Luciane Soares da Silva; entre diversos outros representantes de entidades e movimentos sociais.

A população acompanhou os discursos e participou de um café da manhã oferecido pelo movimento sindical. Houve ainda panfletagem de materiais que denunciam o quadro atual de dificuldades enfrentado pelas trabalhadoras e trabalhadores, especialmente em relação aos altos preços dos alimentos e dos combustíveis.

No ato, a carta da USP, assinada também por centenas de entidades e por mais de 945 mil pessoas físicas até o final desta manhã, foi lida pelo diretor do Sindicato dos Bancários de Campos dos Goytacazes, Hugo Diniz, secretário de assuntos jurídicos da entidade.

No Rio de Janeiro, os protestos contarão com a presença de diretores da FUP (Federação Única dos Petroleiros). Um ato na capital fluminense acontece nesta manhã, na PUC da Gávea.

Veja os atos onde já tem presença garantida da categoria petroleira (do Sindipetro-NF, da FUP ou dos demais sindicatos petroleiros):

7h na Replan em Paulínia SP
9h na Praça do Campo Grande em Salvador BA
9h na Praça da Bandeira em Fortaleza CE
10h no Largo do Rosário em Campinas SP
10h no Pelourinho, calçadão de Campos dos Goytacazes RJ
10h30 na Faculdade de Direito em Recife PE
11h na Faculdade de Direito da USP
11h na PUC bairro Gávea, Rio de Janeiro
11h na Faculdade de Direito da UFRGS em Porto Alegre
16h na Praça da Gentilândia em Fortaleza CE
17h na Av. Paulista em São Paulo
17h na Praça Afonso Arinos em Belo Horizonte
18h na quadra da Novo Império, bairro Caratoira, Vitória ES
18h na Praça Santos Andrade, Curitiba PR

 

[Fotos ato em Campos: Gabriela Fonseca / Para Imprensa do NF]