Imprensa da FUP – A Petrobrás continua tentando impor seu plano de privatização e de desmonte de direitos, penalizando os trabalhadores e a sociedade. A arrogância dos gestores é tamanha, que desrespeitam até a lei. Sequer compareceram à audiência com o Ministério Público do Trabalho, no dia 29. Enquanto isso, milhares de trabalhadores são afetados e ameaçados pelas medidas privatistas do Plano de Negócios.
De que lado você está nessa luta? Junto com a FUP e com os sindicatos, que iniciam no domingo uma greve nacional para impedir que a nossa empresa volte a ser sucateada, como foi no passado? Ou ao lado das gerências que se locupletaram com esquemas tortuosos de gestão e agora querem que os trabalhadores paguem a conta?
Se os cortes do PNG continuarem, a estimativa é de que 20 milhões de empregos deixarão de ser gerados até 2019. Só na indústria naval, 15 mil metalúrgicos foram desempregados no primeiro semestre do ano. No setor petroquímico, 30 mil postos de trabalho estão ameaçados. Outros milhares de companheiros terceirizados também já foram demitidos ou estão na mira de corte.
Os petroleiros estarão em greve por tempo indeterminado lutando pela manutenção dos empregos, por segurança e pelas conquistas dos últimos anos. E você? De que lado estará nessa luta? Dos que defendem uma Petrobrás integrada, desenvolvimentista e que respeite a vida? Ou dos que só pensam em preservar seus privilégios, enquanto colocam os trabalhadores em risco e atropelam os direitos da categoria?
A greve que começa neste domingo é para impedir a privatização da Petrobrás e também para preservar direitos, garantir segurança e a recomposição dos efetivos. Podemos na luta, sim, mudar os rumos da empresa. Cada trabalhador e cada trabalhadora serão decisivos nesse enfrentamento, como foram em 1995. Os petroleiros podem novamente fazer história. O que seria da categoria hoje, se há 20 anos não tivesse ocorrido aquela greve corajosa?