Defesa da democracia dá a tônica dos discursos da abertura de Seminário de SMS

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Em meio a um cenário político denso, após a prisão do ex-presidente Lula (PT) e do assassinato da vereadora do Rio de Janeiro, Marielle Franco (PSOL), a abertura do Seminário de SMS foi recheada de falas em defesa da democracia. A abertura aconteceu às 19h, de terça 10, no teatro do Sindipetro-NF em Macaé.

A mesa foi composta pelo Coordenador do Sindipetro-NF, Tezeu Bezerra, o diretor da FUP, Tadeu Porto e os representantes do INEEP, Rodrigo Leão; da CUT-RIO, Duda Quiroga; do Movimento Estudantil UFF, Camile Fonseca  e pelo vereador do PT, Marcel Silvano e coordenada pelo Diretor do Sindipetro-NF, Sérgio Borges.

Tezeu Bezerra afirmou que “a prisão do Lula foi pelos direitos dados à classe trabalhadora e pelos avanços que ele permitiu ao povo mais pobre do país, pelo enfrentamento feito ao capital nesse país”. Lembrou da necessidade de afirmamos onde estivermos que não é só a pessoa do Lula, de defendemos, mas o que ela representa para a classe trabalhadora.

“Se não fossem os governos do PT, a Petrobrás tinha sido fechada! Ele denunciou que mais de 100 bilhões de reais já foram privatizados por esse governo golpista na Petrobrás de forma mascarada. Desde campos de petróleo como o de Carcará , que era a maior coluna de óleo do pré-sal entregue a preço de banana para a  Statoil, até toda a malha de gasodutos do sudeste que foi privatizada.

Tadeu Porto reafirmou que  categoria tem a responsabilidade de lutar por uma Petrobrás forte e que priorize a saúde do trabalhador. O representante do INEEP, Rodrigo Leão, fez um resgate histórico do golpe que está em curso no país e explicou os últimos ocorridos. “O que está colocado é a defesa da “casa grande” do seu status quo. Lula representa a “senzala” que não pode voltar ao poder” – explicou.

Para Marcel Silvano é preciso estar na luta de forma organizada, unida e fazendo a todo momento a leitura da conjuntura. “Discutir a saúde, meio  ambiente e segurança do trabalhador é discutir os ataques que estamos sofrendo nesse golpe. A região Norte Fluminense por conta da Petrobrás, virou uma região fora do padrão do resto do povo brasileiro, por ser muito cara. A Dubai brasileira gerou uma elite que criminaliza os movimentos sociais. Essa realidade mudou e nos últimos anos, só em Macaé, 35 mil postos de trabalho foram fechados, pessoas que estão sem salário para sustentar suas famílias”.

Duda Quiroga fechou os discursos lembrando que temos uma grande tarefa que é a disputa de narrativa do golpe através das redes sociais e veículos de comunicação.