Nos momentos de preparação da greve de segunda-feira e nas primeiras horas da madrugada, o Sindipetro-NF recebeu, por e-mail e pelo MSN da Rádio NF, relatos de petroleiros assediados por chefias nas plataformas.
Entre os casos mais graves estão os dos petroleiros de PRA-1, que ouviram de gerentes que enfrentariam as “consequencias” da parada de produção, e de P-32, que receberam “ordem” para dar os nomes de quem estivesse no movimento.
“No discurso dos mesmos ficou claro que haveria retaliações, ainda que desconhecidas, para os trabalhadores de PRA-1 que aderiram ao movimento. Os trabalhadores se sentiram intimidados e assediados por essas práticas. Práticas estas que tem o intuito único de nos desmobilizar este que é um movimento não só pela vida de quem faz a greve, mas pela vida dos próprios colegas que tentam sabotá-la”, disseram os trabalhadores de PRA-1.
Na P-32, os trabalhadores relatam que a gerência interferiu na assembleia na sala de controle, exibindo a liminar obtida pela Petrobrás e dizendo que estava em vídeo conferência com o RH, exigindo os nomes para punir quem fizesse greve.
O Sindipetro-NF considera gravíssimos estes casos e tomará medidas contra as gerências e contra a empresa.
