Departamento dos Aposentados do Sindipetro-NF fortalece vínculo com visitas a aposentados e pensionistas

O Departamento dos Aposentados do Sindipetro-NF vem realizando uma ação periódica para estreitar os laços com aposentados e pensionistas filiados que, por motivo de saúde, estão afastados das atividades do sindicato. A iniciativa, idealizada pela diretora Eliane Carvalho, nasceu do desejo de oferecer acolhimento e demonstrar, na prática, o cuidado do sindicato com seus associados.

“Eu sempre quis fazer algo pelos aposentados e pensionistas. Eu também sou aposentada e sei das dificuldades que todos passam. Queria fazer diferente”, explica Eliane. Em conversa com funcionária do Departamento, Ivana, a proposta ganhou forma e apoio. “Começamos a pensar em como agir e decidimos visitar as pessoas acamadas, levar uma palavra de conforto em nome do Sindipetro-NF e mostrar que elas não estão sozinhas.”

Aposentado, Adilson Aguiar com a cesta de frutas entregue pelo NF

As visitas já contemplaram nomes como Fidelis Mariano; no hospital, a militante Maria Cristina Moura; depois Elzi Cândida; e, ontem, 10 de setembro, Adilson Aguiar, em sua residência. Em cada encontro, a equipe leva uma cesta de frutas preparada com carinho, organiza previamente os horários e promove um momento de escuta e acolhimento.

Segundo Eliane, os resultados são imediatos: “A gente percebe que eles ficam muito felizes. Isso é muito bom para a gente também. Eu me sinto muito realizada. Esse trabalho mostra que o sindicato se preocupa com seus associados, quer saber por que eles não estão participando das reuniões e se está faltando alguma coisa.”

Eliane conta que chegou na casa do Adilson e foi recebida por ele, esposa e a filha com uma mesa pronta de café.  As visitas contam com a presença da diretora, colegas aposentado e pensionista como Paulo Roberto Pereira dos Santos e sua esposa Maria da Penha Santos — professora de artesanato no sindicato —, reforçando o caráter coletivo da iniciativa. Em cada encontro, os aposentados e pensionistas recebem não apenas um gesto simbólico, mas também o reconhecimento de sua importância para a história e a luta da categoria.

Para Eliane, a experiência reforça a essência do movimento sindical: “É um trabalho simples, mas que significa muito. É cuidado, é solidariedade, é mostrar que o sindicato não esquece dos seus” – concluiu.