Blog Danilo Silva – O desmonte da Petrobrás é grave e é uma das principais preocupações que todos os trabalhadores devem levar ao Conselho Administrativo da Petrobrás. Nós queremos que a voz dos trabalhadores no CA fale contra a privatização da empresa, que está em curso.
Em post anterior, destacamos a matéria publicada pelo site G1 com levantamento do que já marcaram para vender, do que querem vender e do que já venderam. Agora, publicamos o nosso levantamento do que já foi vendido desde 2016, para que todos fiquem atentos.
Confira:
1 – Venda para Total dos Campos de Iara (Sururu, Berbigão e Oeste de Atapu) e de Lapa; Terminal de regaseificação na Bahia e Térmicas Rômulo Almeida e Celso Furtado (Bahia).
Venda de 22,5% na concessão de Iara, de 35% do campo de Lapa; compartilhamento de uso do terminal de regaseificação da Bahia; parceria de 50% nas Térmicas de Rômulo Almeida e Celso Furtado.
Valor: US$ 2,2 bilhões
2 – Venda de 100% da Companhia Petroquímica de Pernambuco (Petroquímica de Suape) e a Companhia Integrada Têxtil de Pernambuco (Citepe) para a mexicana Alpek, por US$ 385 milhões.
3 – Venda de 45,97% de participação da Petrobrás Biocombustíveis na empresa Guarani S.A. para a francesa Tereos, por US$ 202 milhões.
4 – Venda de 90% das ações Nova Transportadora do Sudeste (NTS) para a Brookfield (Fundo de investimento de vários países). Valor de US$ 5,2 bilhões.
5 – Venda de sua participação (66%) em Carcará – Bloco Exploratório BM-S-8, para a norueguesa Statoil, por US$ 2,5 bilhões.
6 – Venda da 67,19% de participação da Petrobrás argentina (Pesa), para a argentina Pampa Energía, por US$ 900 milhões.
7 – Venda de 100% da Petrobrás Chile Distribuidora (PCD) para a australiana Southern Cross Group, por US$ 470 milhões.
8 – Venda integral da subsidiária Liquigás Distribuidora S.A., para Companhia Ultragaz S.A., subsidiária da Ultrapar Participações, por US$ 2,8 bilhões.
9 – Venda de 100% das ações da Refinaria Seikyu (NSS), no Japão, para a japonesa Taiyo Oil Company, por US$ 130 milhões.
10 – Venda de 49% da subsidiária Gaspetro para o grupo japonês Mitsui Gás e Energia do Brasil, por R$ 1,93 bilhão.
11 – O Conselho de Administração aprovou a abertura de capital da BR Distribuidora, com a oferta de 25% a 40% das ações em bolsa de valores. Segundo avaliação do mercado, a BR vale aproximadamente US$ 10 bilhões.
12 – Tentativa de vender os campos de Baúna e Tartaruga Verde para a Karoon Gas Austrália, por US$ 1,5 bilhão. Justiça impediu negócio, por não haver licitação.
13 – Venda de 30 campos terrestres em águas rasas, localizados nos estados do Ceará, Rio Grande do Norte, Sergipe, Rio de Janeiro e São Paulo.
14 – Venda da participação de 49% na produtora de etanol Nova Fronteira para a São Martinho, por US$ 133 milhões
15 – Início do processo de venda da Unidade de Fertilizantes-III (UFN-III), em Três Lagoas (MS), e da empresa Araucária Nitrogenados S.A. (Ansa), em Araucária (PR).
16 – Início do processo de venda de terminais de Gás Natural Liquefeito (GNL) no Rio de Janeiro e no Ceará, bem como das usinas termelétricas associadas aos terminais
17 – Venda final de 2017 de 25% do campo de Roncador, na Bacia de Campos, para a petroleira estatal da Noruega, a Statoil. Negociação de US$ 2,9 bilhões pelo terceiro maior campo produtor de petróleo.
18 – Venda da participação no Campo de Azulão, no Amazonas, para a Parnaíba Gás Natural, uma subsidiária da Eneva. O valor total da transação foi de US$ 54,5 milhões.
19 – Assinatura com a Shell Exploration Company (West) B.V., subsidiária da Royal Dutch Shell, de um memorando de entendimentos para o estabelecimento de colaboração mútua de longo prazo.